Pesquisa: Popularidade do presidente Lula supera desaprovação

De acordo com o levantamento, a desaprovação do presidente tem caído desde o mês de maio

Clara Nilo

por Clara Nilo

Publicado em 31/07/2025, às 11h11 - Atualizado às 12h07

Ricardo Stuckert / PR
Ricardo Stuckert / PR

Pela primeira vez em 2025, a aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está acima da desaprovação, de acordo com dados da pesquisa realizada pela Atlas Intel, divulgada nesta quinta-feira (30). O levantamento mostra que as avaliações negativas do chefe do Executivo brasileiro estão caindo desde o mês de maio. 

Entre junho e julho, 50,2% dos entrevistados aprovam o Governo Lula, enquanto 49,7% desaprovam. A última vez que a aprovação esteve majoritária, de acordo com a Atlas Intel, foi em outubro de 2024.

Entre os entrevistados, 46,6% consideram o governo "ótimo/bom", enquanto 48,2% consideram "ruim/péssimo". Já 5,1% consideram "regular".

Em relação à situação econômica do Brasil, a pesquisa perguntou sobre a percepção dos entrevistados sobre a "situação do emprego", "situação da família" e "situação do Brasil"

  • Situação do emprego: 37% considera boa, 20% considera normal e 44% considera ruim;
  • Situação da família: 36% considera boa, 29% considera nomrla e 35% considera ruim; 
  • Situação do Brasil: 35% considera boa, 16% considera normal e 49% considera ruim.

Em seguida, a Atlas Intel indagou sobre as expectativas econômicas: 

  • Situação do emprego: 40% considera que "vai melhorar, 15% considera que "vai ficar iguall" e 45% considera que "vai piorar";
  • Situação da família: 42% considera que "vai melhorar", 22% consider que "vai ficar igual" e 35% considera que "vai piorar"
  • Situação do Brasil: 41% considera que "vai melhorar", 10% considera que "vai ficar igual" e 49% considera que "vai piorar"

A pesquisa entrevistou 7.334 pessoas. 

Contexto econômico 

Diante do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF), Donald Trump enviou uma carta ao presidente Lula e exigiu que o processo fosse interrompido e, caso contrário, irá aplicar uma taxa de 50% em cima dos produtos brasileiros a partir de amanhã (1 de agosto). 

"Se os Estados Unidos não quiserem comprar algo nosso, vamos procurar alguém que queira. Temos uma relação comercial extraordinária com a China", afirmou Lula ao New York Times sobre a situação.