João Campos afirma que vai antecipar entrega da requalificação da Ponte Giratória para o Natal. Obras ocorrem desde 2022
por Cynara Maíra
Publicado em 12/12/2025, às 14h43 - Atualizado às 16h10
João Campos (PSB) anunciou a antecipação da entrega da Ponte Giratória para o Natal deste ano; prazo anterior era março de 2026.
O prefeito revelou a previsão de R$ 800 milhões em investimentos para o Recife no próximo ano.
A Ponte 12 de Setembro está em obras desde 2022 e sofreu interdição total em 2023 por risco de colapso estrutural.
A intervenção custará R$ 14,3 milhões e visa corrigir falhas antigas de construção.
Enquanto isso, Raquel Lyra (PSD) cumpria agenda em Moreno para iniciar as obras do Arco Metropolitano.
Enquanto a governadora Raquel Lyra (PSD) levava parte considerável da imprensa pernambucana para o município de Moreno para o início das obras do trecho Sul do Arco Metropolitano, o prefeito do Recife, João Campos (PSB) concedeu entrevistas para imprensa nesta sexta-feira (12).
Em fala para o Diário de Pernambuco, o gestor prometeu o fim da requalificação da Ponte Giratória antes do Natal.
Oficialmente chamada de Ponte 12 de Setembro, a estrutura que conecta o bairro de São José ao Recife Antigo está em obras desde março de 2022.
“A gente vai até o Natal inaugurar a Ponte Giratória. Eu vou antecipar… A previsão anterior era de fazer a liberação em março de 2026”, afirmou o prefeito.
O equipamento sofreu interdição total em 2023 após a Prefeitura descobrir problemas estruturais que ameaçavam a estabilidade do equipamento. “Se não fosse feito o que teve que ser feito, a ponte podia ter caído”, justificou João Campos.
Para a Folha de Pernambuco, também nesta sexta (12), João Campos afirmou que os investimentos na cidade no próximo ano serão na média de R$ 800 milhões. O montante terá como foco as áreas de assistência, saúde, educação e infraestrutura.
“A gente saiu de um ciclo de R$ 300 milhões de investimento… para um ciclo perto de R$ 1 bilhão”, falou o gestor, citando obras em áreas de morro como exemplo da aplicação desses recursos.
Com a interdição da Ponte Giratória, 34 linhas de ônibus mudaram seus itinerários, obrigando coletivos a realizarem desvios pelo Cais do Apolo e aumentando o tempo de viagem em até 20 minutos em horários de pico.
A obra, inicialmente orçada em R$ 9,4 milhões, aumentou para R$ 14,3 milhões devido à complexidade das intervenções estruturais necessárias para corrigir erros construtivos da década de 1970.
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE) chegou a criticar a falta de manutenção preventiva, apontando que a ponte deveria ter sido inspecionada a cada três anos, conforme lei estadual.