Humberto Costa acompanha Raquel Lyra em agenda prestes a eleição pela presidência do PT

Pouco menos de uma semana antes dos membros do Partido dos Trabalhadores votarem o novo presidente nacional da legenda, um dos principais cotados para vaga, o senador pernambucano Humberto Costa (PT), participou de uma agenda com a governadora Raquel Lyra (PSDB). 

Enquanto a governadora estava em Nazaré da Mata, Zona da Mata Norte de Pernambuco, na segunda-feira (03) acompanhando o Encontro de Maracatus do Baque Solto, Humberto Costa participou do evento. 

O político foi o único parlamentar que esteve na comitiva de Raquel, os demais eram prefeitos da base governista e membros do Governo de Pernambuco. 

Essa aproximação com Raquel pode significar uma tentativa de articulação entre a gestora e o partido. 

A situação poderia estar vinculada também com os mais recentes eventos no processo político da governadora, já que Raquel deve se filiar ao PSD na próxima segunda-feira, 10 de fevereiro.

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Entre os principais motivos para mudança de legenda, especula-se que a governadora deseja um partido mais próximo do presidente Lula (PT). 

A tentativa de aproximação de Raquel Lyra com o PT de Pernambuco ocorre desde o início do seu mandato. Próxima do deputado estadual João Paulo (PT), a governadora tenta trazer a legenda, atualmente fiel a João Campos (PSB), para sua base. 

Após o prefeito do Recife não escolher um vice do partido de Lula, alguns membros da sigla que já pediam por maior independência do grupo político no Estado ganharam mais força. 

Na CBN Recife, Humberto Costa deixou claro que existe uma parceria entre o Governo Raquel e o presidente Lula, mas do ponto de vista político ainda não haveria uma aliança entre os dois. 

“Ela nunca se manifestou com esse desejo. A composição que a levou ao governo tem setores que apoiam o governo (Lula), como também tem na Prefeitura do Recife os que não gostam do PT. Eu acredito que, nesse ponto, ela precisa preservar essa base que tem, e uma escolha pelo PT poderia afastar esses segmentos. Eu creio que isso foi mais uma “onda” criada. Talvez alguém querendo que acontecesse ou que não acontecesse”, citou Humberto sobre especulações anteriores de Raquel poderia migrar para o PT.