A governadora Raquel Lyra decretou luto oficial de sete dias em todo o Estado pelo falecimento de Sua Santidade, o Papa Francisco, aos 88 anos.
por Ana Luiza Melo
Publicado em 22/04/2025, às 10h01 - Atualizado às 17h09
A governadora Raquel Lyra decretou luto oficial de sete dias em todo o Estado pelo falecimento de Sua Santidade, o Papa Francisco, aos 88 anos, nesta segunda-feira (21). Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, conduzia a Igreja Católica desde 2013, sendo uma grande referência religiosa e humanitária. O luto foi oficializado em edição extra do Diário Oficial do Estado da última segunda-feira.
"Hoje (segunda-feira, 21) é um dia muito triste para a comunidade católica e para todas as pessoas que acreditam no amor e na fraternidade como forças que movem nosso mundo. O falecimento do Papa Francisco nos deixa um vazio imenso. O mundo perde uma voz ativa na busca por igualdade social e na defesa dos diretos humanos. Certamente ele agora está nos braços do Pai, ao lado de nosso senhor Jesus Cristo", declarou a governadora Raquel Lyra.
Primeiro pontífice latino-americano da história, escolhido com o nome inspirado no santo dos pobres, Francisco sempre esteve a serviço dos mais necessitados, sendo uma voz incansável em busca da justiça, da igualdade e da reconciliação, independentemente de credo e de divergências de qualquer natureza. Entre as marcas do seu pontificado, estão humildade, misericórdia e diálogo.
Jorge Mario Bergoglio nasceu em 17 de dezembro de 1936, em Buenos Aires, filho de imigrantes italianos.
Formado inicialmente em química, ingressou no seminário aos 20 anos, tornando-se sacerdote em 1969. Na década seguinte, já atuava como reitor da Faculdade de São Miguel, antes de ser nomeado bispo auxiliar da capital argentina em 1992.
Seis anos depois, foi elevado ao posto de arcebispo de Buenos Aires. Em 2001, foi nomeado cardeal por João Paulo II, e, em 13 de março de 2013, sucedeu Bento XVI, tornando-se o primeiro papa latino-americano da história e adotando o nome Francisco, em referência a São Francisco de Assis.
Durante seu pontificado, liderou reformas internas na Cúria Romana e defendeu causas sociais, com forte ênfase em justiça climática, acolhimento aos migrantes e combate à fome.
Também teve papel ativo nos casos de abusos sexuais dentro da Igreja e buscou aproximar a instituição de temas considerados sensíveis, como inclusão LGBTQIA+ e modernização do papel da mulher.