Governadora, prefeitos e parlamentares do estado se pronunciaram sobre morte do pontífice argentino, ocorrido nesta segunda (21), aos 88 anos
por Cynara Maíra
Publicado em 21/04/2025, às 09h14 - Atualizado às 10h18
A morte do papa Francisco, na madrugada desta segunda-feira (21), provocou uma onda de manifestações de pesar entre políticos de Pernambuco nesta manhã de feriado.
A governadora Raquel Lyra (PSDB), por exemplo, foi uma das primeiras lideranças do estado a se manifestar.
Em publicação nas redes sociais, Raquel classificou a data como um dia triste e falou sobre o impacto do falecimento de Francisco no cenário mundial.
“A morte do Papa Francisco nos deixa um vazio imenso. O mundo perde uma voz ativa na busca por igualdade e na defesa dos direitos humanos […] Certamente ele agora está nos braços do Pai, ao lado de nosso senhor Jesus Cristo. Da eternidade, tenho convicção, seguirá nos guiando e abençoando.”
O prefeito do Recife, João Campos (PSB), também utilizou as redes para homenagear o pontífice.
Em texto publicado no X (antigo Twitter), João descreveu Francisco como “o maior líder global do nosso tempo” e ressaltou o papel do papa na promoção dos direitos humanos e empatia: “Em vida, o Papa Francisco promoveu dignidade, solidariedade e esperança onde havia sofrimento. Que possamos honrar sua memória, seguindo os ensinamentos de amor e união que ele deixou”.
No interior do estado, o prefeito de Petrolina, Simão Durando (UB), falou sobre a postura do papa diante das desigualdades e seu compromisso com causas humanitárias.
“O mundo perde hoje uma de suas vozes mais humanas e corajosas. Ele nos ensinou a amar sem medida e a nunca desistir da esperança” e pediu que todos orassem pelo papa.
O deputado federal Lula da Fonte (PP), por sua vez, falou sobre o impacto do falecimento, independente das crenças. “Independente da fé que cada um professa, o mundo perdeu hoje um homem bom e de valores. O Papa Francisco foi símbolo de humildade, diálogo e dedicação ao bem comum. Que seu legado siga inspirando gerações”, afirmou.
O papa Francisco faleceu aos 88 anos, após semanas de complicações respiratórias geradas por um quadro de pneumonia dupla.
Mesmo com a condição frágil de saúde, o alto pontífice participou de aparições públicas na Semana Santa e realizou a tradicional bênção pascal na Praça de São Pedro, no último domingo (20).
Com sua morte, o Vaticano entra em período de Sé Vacante, fase de transição até a escolha de um novo papa. O Conclave, que reunirá 138 cardeais com direito a voto, deve ocorrer entre 15 e 20 dias após o óbito.
Nascido com o nome de Jorge Mario Bergoglio, Francisco liderou a Igreja Católica por 12 anos após ser eleito em 2013, com a renúncia de Bento XVI.
A atuação de Francisco no Vaticano foi marcada pela busca de maior transparência dentro da Igreja e a aproximação com grupos marginalizados.
O corpo será velado na Basílica de São Pedro, e o funeral ocorrerá ainda nesta semana. A pedido do próprio Francisco, o enterro será realizado na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, e não no tradicional túmulo dos papas na Basílica de São Pedro.