Exclusivo: Daniel Coelho esclarece tumulto que o fez sair de audiência pública na Alepe nesta terça (19)

Após se retirar de audiência pública na Alepe, o secretário de Meio Ambiente de Pernambuco explicou a situação com exclusividade ao Jamildo.com

Clara Nilo

por Clara Nilo

Publicado em 20/08/2025, às 13h21 - Atualizado às 14h16

Reprodução Instagram
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Na última terça-feira (19), o secretário de Meio Ambiente, Sustentabilidade e de Fernando de Noronha de Pernambuco, Daniel Coelho, saiu abruptamente de uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), que tinha como objetivo tratar sobre a Escola de Sargentos e Arco Viário Metropolitano. 

Na ocasião, Coelho afirmou que só havia "um agressor e um agredido", se referindo a um militante presente no local, que o teria desrespeitado. Ao Jamildo.com, o secretário explicou o ocorrido em vídeo exclusivo. 

"Um ocupante de cargo comissionado chamado Hebert, da Prefeitura da Cidade do Recife, militante político e filiado partidário, entrou na audiência para tumultuar, ofendendo, agredindo, interrompendo as falas e, lamentavelmente, não nos deu a oportunidade de poder explicar", começou o secretário. 

"A gente tava ali aguardando, ouvimos as pessoas fazendo os seus questionamentos por mais de uma hora, mas ele tumultuou. Nós saímos junto com a equipe do Governo do Estado e ficamos à disposição de todos para poder fazer os esclarecimentos aqui na Secretaria do Meio Ambiente ou em qualquer local onde o respeito, a educação e a civilidade estejam garantidos", explicou ele. 

O Jamildo.com também conseguiu as imagens das falas que Daniel critica ao sair da Assembleia. Durante o momento, a Alepe estava sem energia e as declarações acabaram não saindo na gravação da audiência. Confira:

A deputada estadual Dani Portela (PSOL) se manifestou sobre o ocorrido e criticou a atitude do secretário. "Lamento o que aconteceu nesta casa legislativa durante o debate de um tema tão importante. Todo mundo
viu quem se desequilibrou, se descompensou”, afirmou a deputada.

“O secretário usou o artifício de dizer que a governadora é mulher e por isso estava sendo atacada, mas a violência política de gênero não escolhe a mulher, e ele próprio foi autor de uma violência contra uma vereadora eleita”, concluiu, se referindo à troca de farpas online entre Coelho e a vereadora Kari Santos (PT).