Daniel Coelho cobra votação de Noronha: "Triste capítulo para a política pernambucana"

Em vídeo publicado nas redes sociais, Coelho cobra votação e afirma que deputados não devem servir exclusivamente aos próprios interesses ou político-partidários.

Ana Luiza Melo

por Ana Luiza Melo

Publicado em 14/05/2025, às 11h10 - Atualizado às 11h31

Daniel Coelho conta com longa trajetória na vida pública - Foto: Paulo Sergio / Câmara dos Deputados
Daniel Coelho conta com longa trajetória na vida pública - Foto: Paulo Sergio / Câmara dos Deputados

O ex-deputado federal Daniel Coelho entrou na ciranda e se posicionou sobre o cabo de guerra político criado em torno de Fernando de Noronha e a Assembleia Legislativa. Ele rotulou a situação como “um triste capítulo para a política pernambucana”.

Em vídeo publicado em suas redes sociais, Coelho criticou a Alepe “que pela legislação de forma clara tem 15 dias úteis após o envio para poder fazer essa sabatina e aprovar ou não o nome que foi indicado, ela simplesmente não fez a votação”, afirmou.

Daniel afirmou que reconhece a existência de discordâncias e brigas políticas: “elas são legítimas e fazem parte do processo democrático”, disse. “O que não se faz é prender a pauta, não deixar que a votação ocorra, enquanto o povo de Fernando Noronha clama por uma solução”, reclamou. Ele também fez um apelo para que os deputados se manifestem e votem contra ou a favor.

O ex-deputado também subiu o tom e disse que “estes deputados que não entendem que são servidores do povo de Pernambuco e não devem servir exclusivamente dos seus interesses pessoais ou político-partidários. Falo aqui em meu nome. Hoje não exerço mandato, nem faço parte de governo, mas continuo sendo cidadão de Pernambuco e vou, sim, me posicionar sobre esse assunto que tem incomodado a tantos”, frisou.

Confira a fala de Daniel Coelho na íntegra!

Linha do tempo: desde janeiro até o impasse atual

  • Janeiro de 2025: Governo do Estado de Pernambuco inicia análise para indicar novo administrador de Fernando de Noronha.
  • Fevereiro de 2025: Nome do indicado é enviado à Assembleia Legislativa para sabatina e votação dentro do prazo legal de 15 dias úteis.
  • Março de 2025: Deputados da Assembleia Legislativa retardam o processo, sem justificativas formais, e a votação não ocorre dentro do prazo.
  • Abril de 2025: Crescem as críticas de empresários e moradores da ilha sobre a indefinição administrativa, impactando decisões estratégicas para o turismo local.
  • Maio de 2025: Líder do Governo na Alepe, representantes da Ilha e políticos começam a ser manifestar publicamente, cobrando que os parlamentares realizem a votação e definam a situação.