Patrimônio vivo de Olinda, Nação Maracambuco faz ato "Vida Negra Estado Presente" na Torre Malakoff no Dia da Consciência Negra
por Ana Luiza Melo
Publicado em 14/11/2025, às 21h41
O Maracatu Nação Maracambuco realizará um ato público e apresentação cultural na próxima quarta-feira, dia 20 de Novembro, Dia da Consciência Negra.
O evento, intitulado "Vida Negra Estado Presente", acontecerá na Torre Malakoff, no Bairro do Recife, a partir das 15 horas, e tem como objetivo celebrar a cultura negra e a resistência do povo africano no Brasil, por meio da exibição de parte do "Figurino África" do grupo.
A mobilização na capital pernambucana destaca a importância do 20 de Novembro, data que homenageia Zumbi dos Palmares, como marco para o debate sobre igualdade e valorização das tradições de matriz africana.
O evento na Torre Malakoff, um dos cartões postais do Recife Antigo, reafirma o espaço público como palco para manifestações culturais de relevância histórica.
Presidido por Marcionilo Oliveira, que recebeu o título de Cidadão de Olinda e a Medalha Aloísio Magalhães (maior condecoração da cidade), o grupo foi agraciado com a Medalha Ordem do Mérito Cultural 2013, concedida pelo Ministério da Cultura (MinC).
A Nação também possui os certificados de Ponto de Cultura (MinC) e Ponto de Memória (IBRAM), atestando sua relevância na preservação da memória e da cultura popular.
A apresentação do Maracatu Nação Maracambuco parte do evento "Vida Negra Estado Presente" e o público poderá acompanhar a performance do grupo, que sairá da Torre Malakoff no Dia da Consciência Negra.
O acesso é gratuito, reforçando o caráter público da celebração. A produção do evento está a cargo de Carine Sousa e o presidente Marcionilo Oliveira reforça o convite.
"Ao realizar um ato público no Bairro do Recife, desejamos contribui para pautar a Consciência Negra no cenário estadual. Pernambuco tem importância neste tema, como um dos berços culturais e de resistência do País, demonstrando a vitalidade das manifestações afro-brasileiras e a necessidade de políticas públicas que garantam a continuidade e o acesso a esse patrimônio vivo", afirma Marcionilo.