Validade de concurso na educação, de Analista em Gestão Educacional e Assistente Administrativo Educacional. é renovada pelo governo Raquel Lyra
por Jamildo Melo
Publicado em 26/03/2025, às 07h58 - Atualizado às 08h17
Sem alarde, o secretário estadual de Educação de Pernambuco, Gilson Monteiro, assinou a renovação da validade do concurso público para o cargo de Analista em Gestão Educacional e Assistente Administrativo Educacional.
A portaria foi assinada em 25 de março.
A validade iria acabar em 29 de março e foi prorrogada por mais dois anos, ou seja, até 25 de março de 2027.
O edital inicial previa 500 vagas para Analista em Gestão Educacional e 96 vagas para Assistente Administrativo Educacional.
Apesar dos números iniciais, o Governo de Pernambuco já nomeou mais de 1600 aprovados nos dois cargos do concurso.
Em fevereiro, o SINTEPE, que representa os trabalhadores em educação do Estado, pediu a prorrogação do concurso.
Sobre a prorrogação do concurso dos professores, ainda não há confirmação oficial que será renovado. O Jamildo.com segue apurando com fontes no Governo.
Conforme revelou o site Jamildo.com, professores aprovados no concurso de 2022 para a rede estadual de ensino de Pernambuco, mas que ainda aguardam nomeação, organizaram uma arrecadação financeira para ingressar com uma ação judicial contra o governo de Raquel Lyra. E já atingiram a meta de R$ 1.500,00.
O objetivo é pressionar o governo a renovar ou suspender o prazo de validade do concurso, que está prestes a expirar. Cerca de 1.700 professores fazem parte do cadastro de reserva e alegam que a gestão atual não demonstrou intenção de convocá-los.
A preocupação dos professores aumentou após declarações do secretário estadual de Educação, Gilson Monteiro, que indicou que o número de profissionais já convocados seria suficiente, conforme o plano de ação traçado com o Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Os professores questionam essa afirmação, alegando que ainda há muitos temporários na rede estadual e desvios de função, como professores de Biologia ministrando aulas de Física e Química.
Além disso, o grupo critica a falta de transparência da Secretaria de Educação em relação ao número de convocados que não assumiram as vagas e ao cumprimento do Acórdão 1514/2024 do TCE, que prevê a substituição de contratos temporários por efetivos.
Eles também destacam que aproximadamente 40% dos professores da rede estadual ainda são temporários, o que poderia justificar novas nomeações.