Professores de Paulista recebem terço de férias após acordo entre sindicato e prefeitura

A Prefeitura de Paulista quitou, nesta segunda-feira (17), o terço de férias dos professores da rede municipal de ensino

Clara Nilo

por Clara Nilo

Publicado em 17/03/2025, às 16h45

Após protestos, terço de férias dos professores é quitado por Prefeitura de Paulista - Foto: Divulgação
Após protestos, terço de férias dos professores é quitado por Prefeitura de Paulista - Foto: Divulgação

A Prefeitura de Paulista quitou, nesta segunda-feira (17), o pagamento do terço de férias dos professores da rede municipal de ensino. A ação foi tomada de acordo com o compromisso entre a gestão e o Sindicato dos Professores do Paulista (SINPROP).

Segundo o secretário de Finanças, Alexandre Araújo, o prefeito de Paulista, Ramos (PSDB)está realizando esforços para regularizar pendências financeiras que, segundo ele, é uma herança da gestão anterior.

O déficit no cofre da Secretaria de Educação foi de R$ 40 milhões. De acordo com Gilberto Sabino, secretário da pasta, a situação dificulta o funcionamento da rede municipal.

O acordo previa o pagamento em duas parcelas: a primeira no dia 20 de fevereiro (que foi quitada em 13 do mesmo mês) e a segunda, prevista para o dia 20 de março, também foi antecipada. 

Cobrança dos professores

Na primeira quinzena de janeiro deste ano, o Sindicato dos Professores do Paulista organizou uma caminhada até o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e protestou contra o pagamento dos salários de dezembro de 2024 e do terço de férias. 

Segundo o SINPROP, o quadro estava grave e faltava clareza sobre a situação financeira da Prefeitura de Paulista. A gestão comandada pelo prefeito Ramos, declarou, na época, que ainda não tinha acesso pleno às contas municipais. 

A mobilização fez parte de um conjunto de ações voltadas para pressionar o governo municipal e incentivar a busca por alternativas urgentes. 

"Os professores e demais servidores não podem arcar com as consequências de uma má gestão passada. Estamos aqui para garantir nossos direitos e exigir respeito", disse Iramaia Vasconcelos, presidente do Sindicato dos Professores do Paulista, à época.