O IBGE divulgou os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), que indicam um recuo na taxa de desemprego no Brasil
por Yan Lucca
Publicado em 28/06/2024, às 12h30
Uma boa notícia!
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). No trimestre móvel encerrado em maio de 2024, a taxa de desemprego recuou 0,7 ponto percentual, atingindo 7,1%.
Em comparação com o mesmo período de 2023 (8,3%), houve uma queda de 1,2 ponto percentual. Esta é a menor taxa para um trimestre móvel encerrado em maio desde 2014 (7,1%).
A pesquisa também mostra que a população desocupada, composta por aqueles que não tinham trabalho e buscaram emprego durante o período, diminuiu em ambas as comparações: -8,8% (menos 751 mil pessoas) no trimestre e -13,0% (menos 1,2 milhão de pessoas) no ano. Assim, o número de pessoas em busca de trabalho chegou a 7,8 milhões, o menor desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015.
A população ocupada, que inclui os trabalhadores do país, alcançou um novo recorde na série histórica iniciada em 2012, chegando a 101,3 milhões. Houve aumentos em ambas as comparações: 1,1% (mais 1,1 milhão de pessoas) no trimestre e 3,0% (mais 2,9 milhões de pessoas) no ano.
A população fora da força de trabalho não apresentou variações significativas, permanecendo em 66,8 milhões.
Segundo Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, o crescimento da população ocupada é impulsionado pela expansão dos empregos formais e informais. "Isso mostra que diversas atividades econômicas vêm registrando tendência de aumento de seus contingentes. Além disso, há um fator sazonal no crescimento do grupamento de atividades Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais”, avalia a coordenadora.
Em 2023, o estado registrou a maior taxa de desocupação do país. O índice era de 13,4% da população a partir dos 14 anos sem qualquer tipo de ocupação, segundo dados da mesma PNAD divulgados pelo IBGE.
A pesquisa ainda revelou, na época, que dos cinco estados com as maiores taxas de desocupação, quatro estavam no nordeste e um na região Norte do país: Pernambuco (13,4%), Bahia (12,2%), Sergipe (11,4%), Amapá (11,3%) e Rio Grande do Norte (10,7%).
De acordo com dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), o Recife é uma das principais capitais no nordeste na geração de empregos formais per capita.
Neste período, a capital registrou 5.928,86 postos de trabalho para cada 100 mil habitantes, resultando em um saldo de 88.276 vínculos empregatícios.
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