Envio dos recursos para o interior veio após governadora colocar uma técnica no comando da pasta
por Jamildo Melo
Publicado em 06/09/2024, às 08h32
Sem alarde, o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), estatal pernambucana, ganhou um expressivo reforço de orçamento para gastar ainda em 2024.
Por decreto, a governadora Raquel Lyra (PSDB) reforçou as dotações orçamentárias do IPA em R$ 60 milhões.
Os recursos serão destinados no orçamento de 2024 para realizar "Fomento à Atividade Agropecuária e ao Fortalecimento da Agricultura Familiar (PEAAF), da Agroecologia e da Produção Orgânica" no interior do Estado.
Os recursos são provenientes do Tesouro Estadual. Nos bastidores, até opositores admitem que Raquel chegará em 2025 e especialmente em 2026 com o caixa "abarrotado" de dinheiro. Muito dos recursos oriundos de empréstimos do Governo Federal de Lula (PT).
No início da gestão, Raquel Lyra nomeou o ex-prefeito Joaquim Neto (PSDB) como presidente do IPA. Joaquim deixou a empresa pública em abril para ser candidato a prefeito de Gravatá.
No lugar, Raquel Lyra não quis colocar um político. Nomeou Ellen Viégas, técnica de confiança da governadora.
Ela foi secretária estadual de Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Pecuária e Pesca no início da gestão tucana.
Ellen Karine Diniz Viégas é formada em Agronomia e possui mestrado e doutorado pela USP.
Também é professora adjunta da UFRP.
A agricultura familiar em Pernambuco desempenha um papel crucial para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do estado. Ela vai muito além da simples produção de alimentos, sendo um pilar fundamental para a vida de milhares de famílias e para a dinâmica do campo pernambucano.
Os agricultores familiares, em geral, adotam práticas agrícolas mais sustentáveis, como a rotação de culturas, o uso de adubos orgânicos e a conservação do solo e da água. Isso contribui para a preservação da biodiversidade e para a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.
Apesar de sua importância, a agricultura familiar em Pernambuco enfrenta diversos desafios, como a falta de acesso a crédito, a assistência técnica e a comercialização de seus produtos. No entanto, o setor também apresenta um grande potencial de crescimento, especialmente com o apoio de políticas públicas e investimentos em infraestrutura.
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