No estado, os projetos do P+P aprovados têm foco em produção, inovação e sustentabilidade.
por Jamildo Melo
Publicado em 23/07/2024, às 14h53
O Estado de Pernambuco superou a marca de R$ 1 bilhão aprovados no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), pelo Plano Mais Produção (P+P).
De acordo com dados publicados no Painel do P+P, atualizados em 30 de junho, 778 projetos foram aceitos e, juntos, somam R$ 1,1 bilhão, dos quais R$ 852,6 milhões já foram desembolsados.
No estado, os projetos aprovados têm foco em produtividade, inovação e sustentabilidade.
Como se sabe, o P+P foi criado pelo governo federal para viabilizar, de forma contínua, o financiamento da Nova Indústria Brasil (NIB), política industrial do governo federal para impulsionar a industrialização.
Até o momento, foram anunciados R$ 300 bilhões para o financiamento de empresas e de Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs) até 2026, ou cerca de R$ 75 bilhões por ano, divididos em quatro eixos: produtividade, inovação, exportação e sustentabilidade.
Do total de recursos, mais de R$ 115 bilhões já foram aprovados em linhas do BNDES para projetos em todas as regiões do país.
AConfederação Nacional da Indústria (CNI) avalia como positiva a nova política de neoindustrialização.
Em comunicado ao site Jamildo.com, o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Rafael Lucchesi, comentou que um plano de Estado perene, similar ao plano Safra, que anualmente dispõe de um orçamento robusto para o agronegócio, preenche uma lacuna importante.
"O conjunto de programas inseridos nas missões da NIB permite que o setor industrial brasileiro lidere o processo de desenvolvimento sustentável com inclusão social e redução das desigualdades", afirma.
“Nós vemos uma grande chance para a descarbonização das cadeias produtivas brasileiras da indústria verde, num contexto em que o Brasil apresenta diversas oportunidades. Temos vantagens para avançar nas atividades econômicas que mais agregam valor, como as economias desenvolvidas têm feito por meio de políticas industriais modernas”, afirma Lucchesi.
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