A greve no SERPRO pode resultar em atrasos significativos nos serviços governamentais digitais
por Jamildo Melo
Publicado em 03/09/2024, às 08h41
Os funcionários do Serviço Federal em Processamento de Dados (SERPRO), espalhados por onze unidades nacionais, estão em greve desde 27 de agosto. A paralisação segue após tentativas frustradas de negociação, apesar da data-base da categoria ser em 1º de maio.
Um café da manhã para mobilização ocorre nesta terça-feira 3 de setembro, das 8h30 às 10h30, em frente ao SERPRO-Recife, localizado no bairro Parnamirim.
O SERPRO informa que sustenta cerca de 4 mil sistemas que apoiam serviços governamentais vitais como INSS, tributação, Carteira Digital de Trânsito e outros serviços públicos cruciais.
Os empregados buscam um reajuste salarial que inclui o IPCA mais 5%, e um aumento de 20% no vale-refeição. Priorizam também o custeio do plano de saúde pela empresa, a remoção da cláusula de PDV do Acordo Coletivo, a restauração do anuênio e da licença prêmio, além da manutenção do trabalho remoto.
Na avaliação dos sindicalistas, a continuidade da greve coloca pressão sobre as negociações entre os empregados e a gestão do SERPRO, potencialmente levando a um compromisso que atenda às demandas dos trabalhadores e minimize o impacto nos serviços prestados à população.
A greve no SERPRO pode resultar em atrasos significativos nos serviços governamentais digitais, afetando a emissão de documentos importantes como a Carteira de Trabalho Digital e a Nota Fiscal Eletrônica. Isso pode causar inconvenientes tanto para empresas quanto para cidadãos que dependem desses serviços. Além disso, processos críticos como a prova de vida do INSS e o recolhimento de tributos podem enfrentar interrupções, impactando a economia e a administração pública.
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