Programa estadual de combate à fome registra queda de 25% na insegurança alimentar grave e redução de internações por desnutrição em Pernambuco
por Plantão Jamildo.com
Publicado em 22/12/2025, às 17h26 - Atualizado às 18h26
Pernambuco Sem Fome completa dois anos de execução nesta segunda-feira.
Estado registra redução de 25% da insegurança alimentar grave.
Mais de 20,5 milhões de refeições foram servidas desde 2023.
Programas de renda, cozinhas comunitárias e apoio à agricultura familiar integram a política.
Governo de Pernambuco completa, nesta segunda-feira (22), dois anos do Programa Pernambuco Sem Fome, política estadual voltada ao enfrentamento da insegurança alimentar. A iniciativa atende famílias em situação de vulnerabilidade socioeconômica e registra, entre os principais resultados, redução de 25% da insegurança alimentar grave, queda de 20% nas internações por desnutrição e a distribuição de mais de 20,5 milhões de refeições desde 2023.
Ao comentar o balanço do programa, a governadora Raquel Lyra (PSD) destacou o alcance das ações integradas. “O Pernambuco Sem Fome mostra que políticas públicas bem estruturadas transformam vidas”, afirmou, ao acrescentar que o objetivo do Estado é garantir alimentação de qualidade e dignidade às famílias, com foco em mulheres e crianças.
Dados do Ministério da Saúde indicam que, entre 2023 e 2024, Pernambuco reduziu em cerca de 25% a proporção de pessoas em situação de insegurança alimentar grave. No mesmo período, as internações por desnutrição caíram 20%, atingindo o menor índice da série recente.
Para o secretário de Assistência Social, Combate à Fome e Políticas sobre Drogas, Carlos Braga, os indicadores refletem a centralidade do tema na gestão estadual. “O enfrentamento à fome se tornou prioridade do Governo de Pernambuco”, declarou, ao afirmar que os efeitos são percebidos diretamente pela população mais vulnerável.
Entre as ações do Pernambuco Sem Fome, o Programa Mães de Pernambuco concentra políticas de transferência de renda e cuidado familiar. Voltado a gestantes, mães e responsáveis por crianças de até 6 anos sem renda formal, o programa já alcançou mais de 135 mil mulheres, com pagamento mensal de R$ 300 por família. O investimento acumulado supera R$ 567,5 milhões.
Outro eixo é o Bom Prato, responsável pela ampliação da oferta de refeições gratuitas. O Estado conta atualmente com 249 cozinhas comunitárias, geridas pelos municípios com cofinanciamento estadual.
Cada unidade recebeu R$ 50 mil para implantação e R$ 20 mil mensais para custeio, com oferta mínima de 200 refeições diárias. Somadas às 62 cozinhas solidárias operadas por organizações da sociedade civil, mais de 20,5 milhões de refeições foram servidas desde 2023. Edital em andamento prevê a ampliação para 100 cozinhas solidárias até 2026.
O terceiro eixo do programa é o Programa Estadual de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PEAAF), que realiza a compra pública direta de alimentos produzidos por agricultores familiares, povos tradicionais e pescadores artesanais. A iniciativa fortalece a renda no campo, estimula a produção agroecológica e abastece equipamentos públicos com alimentos frescos.
A gestão de Raquel Lyra (PSD) chega em 243 Cozinhas Comunitárias em funcionamento, o que representa 81% da meta estipulada de 300 equipamentos até o final de 2025.
Para monitorar o cumprimento dessa promessa, o Jamildo.com atualizou seu infográfico interativo com um contador em tempo real das entregas. Confira abaixo: