Atriz Luana Piovani solicita que internautas pressionem Raquel Lyra e Lula por justiça após a morte do menino Miguel
por Cynara Maíra
Publicado em 21/01/2025, às 08h19
A atriz Luana Piovani pediu em vídeo na segunda-feira (20) que os internautas pressionem a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB) e o presidente Lula (PT) por justiça no caso do menino Miguel, que faleceu aos cinco anos ao cair do nono andar de um prédio no Centro do Recife.
Luana comentou sobre o caso após a ex-primeira-dama de Tamandaré e réu no caso sobre a morte de Miguel, Sari Corte Real, processar a atriz criticá-la.
No processo, Sari Corte Real alega que os comentários de Luana Piovani sobre o caso do menino Miguel feriram sua "honra e dignidade". A ex-primeira-dama pede R$ 50 mil por danos morais.
Em um vídeo no qual cita que o processo seria "uma inversão de valores muito maluca", Luana Piovani também afirma que irá se mobilizar com todos os famosos que apoiam a mãe do menino Miguel, Mirtes Renata, para que haja pressão para resolver o caso e garantir que Sari cumpra sua pena.
"Não é possível que essa já condenada [...] está recorrendo à sua condenação, aguardando em liberdade, cursa medicina, no Instagram já se coloca como doutora, leva uma vida linda e maravilhosa como se nada tivesse acontecido. E tem cinco anos que uma mãe perdeu um filho e está esperando alguma coisa da Justiça", cita a artista.
É nesse momento que Luana cita a governadora Raquel Lyra e o presidente Lula, como figuras que poderiam pressionar a Justiça por celeridade na resolução do caso. Veja o vídeo completo:
Segundo o G1, que teve acesso ao material do processo contra Luana Piovani, nos vídeos citados na ação judicial, Luana cobra o Governo de Pernambuco para acelerar o julgamento contra Sari, chama Sérgio Hacker de "corrupto" e pede "cadeia para os criminosos Sari e Sérgio".
Miguel Otávio Santana da Silva, de 5 anos, faleceu em 2 de junho de 2020 após cair do 9º andar do Condomínio Pier Maurício de Nassau, no bairro de São José, Centro do Recife. Enquanto Mirtes levava a cadela do casal para passear, Sari Corte Real deveria ficar com a criança.
Em certo momento, o menino correu para o elevador enquanto Sari fazia as unhas com uma manicure. Imagens de segurança mostram que Sari Corte Real apertou o botão do elevador com o menino dentro. A perícia aponta que o botão apertado por Sari levaria até a cobertura do edifício.
Com a parada no 9º andar, o menino saiu do elevador e, perdido, acabou caindo em um vão entre as máquinas de ar-condicionado.
Além do processo criminal que levou ao falecimento da criança, o Sari e Sérgio Hacker responde por uma ação trabalhista por convocar Mirtes Renata Santa e Maria Marta, avó de Miguel, para trabalhar durante a pandemia pagando com o dinheiro da Prefeitura de Tamandaré.
Em maio de 2022, Sari foi condenada a oito anos e seis meses de prisão por abandono de incapaz com resultado morte. No ano seguinte a pena foi reduzida para sete anos.
Em setembro de 2024, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu o processo que condenava o casal a pagar uma indenização de R$ 1 milhão para Mirtes e Maria Marta. Ao recorrer de todas as decisões judiciais, Sari continua em liberdade.
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