O grupo é a maior delegação juvenil de uma cidade fora da Amazônia e destacou projetos sustentáveis sobre inovação social em painel internacional
por Clara Nilo
Publicado em 11/11/2025, às 10h33 - Atualizado às 10h53
No primeiro dia de atividades da COP30, nesta segunda-feira (10), os 36 jovens recifenses participantes do programa Jovens no Clima apresentaram suas experiências no painel “Recife falando para o Mundo: Jovens no Clima – as juventudes no centro do debate e ação climática”, realizado na Zona Verde, no Espaço dos Direitos Humanos, em parceria com o Governo Federal.
“Estamos muito felizes por fazer o dever de casa e por o Recife trazer a juventude para o centro da discussão sobre o futuro do clima. Temos a maior comitiva de jovens de uma cidade fora da região amazônica na COP-30, resultado de iniciativas que já impactaram mais de 600 jovens no Recife. É uma demonstração de que a cidade está formando uma nova geração comprometida com sustentabilidade e ação climática”, afirmou o prefeito João Campos (PSB).
O secretário de Direitos Humanos, Marco Aurélio Filho, reforçou o protagonismo dos jovens e o reconhecimento internacional das ações.
“É uma demonstração de que a cidade está formando uma nova geração comprometida com sustentabilidade e ação climática", disse.
O Jovens no Clima é uma iniciativa da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Direitos Humanos e Juventude, em parceria com a Rede Conhecimento Social e o Delibera Brasil.
O programa foi possível porque o Recife foi a única capital brasileira e uma das 100 cidades do mundo contempladas pelo Fundo de Ação Climática Juvenil da Bloomberg Philanthropies, da United Cities and Local Governments e do Bloomberg Center for Public Innovation.
Cada coletivo participante recebeu R$ 20 mil para implementar projetos de impacto socioambiental.
Ainda na segunda-feira, o prefeito João Campos e o secretário Marco Aurélio Filho acompanharam a ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, em visita ao Centro de Referência de Educação Infantil Professor Orlando Bitar, no bairro de Nazaré, em Belém.
No local, funciona o Plantão Integrado de Proteção às Crianças e Adolescentes, iniciativa inspirada no “Carnaval de Direitos” do Recife. Durante a COP30, as crianças recebem pulseiras de identificação para prevenir extravios.
No Recife, a ação faz parte de grandes eventos como o São João de Direitos e, recentemente, ganhou uma versão com QR Code, que permite identificar rapidamente as crianças e seus responsáveis em situações de emergência.
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