Começando a operar a partir de 10 de março, a empresa Viva do Brasil promete revolucionar a gestão dos parques Lindu, Apipucos, Santana e Jaqueira
por Jamildo Melo
Publicado em 21/02/2025, às 15h16
A empresa Viva do Brasil - que conquistou em leilão público o direito de explorar a concessão dos parques Dona Lindu, Apipucos, Santana e Jaqueira - informou ontem ao site Jamildo.com que vai começar a operação de fato a partir do dia 10 de março próximo.
"Estou animado e ansioso por dar início a esta operação porque eu amo lidar com pessoas. E o que vamos fazer nesta operação é conectar as pessoas e as cidades", afirmou José Augusto Aragão, sócio da Viva do Brasil, em conversa com o site, no Dona Lindu.
A concessão dos parques ocorreu no ano passado, realizada pela gestão João Campos.
Daniel Tavares, também sócio da empresa privada, revela que as primeiras ações serão de zeladoria, como pintura e manutenção, mas que logo nesta fase será dada uma ênfase grande na questão da segurança.
"As pessoas precisam se sentir seguras nestes espaços. Haverá muitas câmaras de videomonitoramento e seguranças permanentes. Estamos aqui para cuidar dos parques. Vai ser uma virada de chave", promete.
Com a "casa em ordem", a Viva do Brasil deve promover ações nas mais diversas áreas, nos parques, como cultura, esportes, entretenimento, educação, gastronomia e bem estar.
"Em Apipucos, por exemplo, aproveitando o declive natural do terreno, teremos um cinema a céu aberto ao público, passando os mesmos filmes do circuito dos shoppings centers. Estamos em negociações com as distribuidoras" adianta Daniel Tavares.
Flávio Marques, um dos responsáveis pela gestão cultural, disse que a empresa vai trazer espetáculos nacionais para a capital pernambucana, começando pelo Teatro Luiz Mendonça, do Dona Lindu, já estruturado.
"Cada parque terá uma vocação, uma peculiaridade, mas todos serão polos de cultura. Haverá programação todo fim de semana e vamos abrir espaço também para as novas vozes locais. O São João deve ser a primeira grande experiência coletiva".
O grupo privado está apostando tão alto na operação que contratou o produtor paulista Celso Curi como curador cultural do projeto. Com expriencia nacional e internacional, Curi está "morando" no Recife para se inspirar.
A Viva do Brasil tem experiência na área cultural e administra o Centro Cultural do Instituto Brasileiro de Teatro, um prédio de treze andares em São Paulo.
O executivo, natural de Salvador, conta ainda que a ideia dos novos gestores é desenvolver um centro de formação esportiva no parque de Santana, por exemplo. Com duas quadras poliesportivas e duas quadras de tênis, além de envolver jovens da vila santa luzia com os esportes, a Viva do Brasil trará muitos eventos para o local.
"Como o Rio Capibaribe passa na porta, podemos ter passeios de barco ligando os parques da Jaqueira, Santana e Apipucos. Vamos fazer a operação com quem já conhece e sabe como funciona. Como seremos uma plataforma de possibilidades, as marcas podem querer oferecer essa experiência aos visitantes (em troca de visibilidade comercial)", explica.
"O legado será tão grande para a cidade que é um caminho sem volta. Ninguem vai aceitar menos depois das experiências que vamos proporcionar", arremata Daniel Tavares.