Após prisão de PM suspeito por estupro, Raquel Lyra e Priscila Krause se pronunciam sobre o caso

Cynara Maíra | Publicado em 16/10/2025, às 10h07 - Atualizado às 10h58

Raquel Lyra lamentou o ocorrido e deixou claro que situação não ficaria impune - Yacy Ribeiro/Secom
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A governadora Raquel Lyra (PSD) e a governadora em exercício, Priscila Krause (PSD), se posicionaram na noite de quarta-feira (15) sobre a prisão do policial militar suspeito de estuprar uma mulher de 48 anos em um posto do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), no Cabo de Santo Agostinho.

Em missão internacional, Raquel Lyra afirmou que acompanha as investigações para garantir o acolhimento à vítima e uma apuração "severa" do caso.

"Uma coisa é certa: aqui, em PE, não toleramos violência contra mulher!", escreveu a governadora em uma postagem. Priscila Krause confirmou o cumprimento do mandado de prisão e informou que a Secretaria da Mulher acolheu a vítima e segue acompanhando o caso.

O subtenente Luciano Valério de Moura se apresentou espontaneamente à delegacia na tarde de quarta-feira, acompanhado de um advogado. Após o cumprimento do mandado de prisão preventiva, ele foi encaminhado ao Centro de Reeducação da Polícia Militar (Creed), em Abreu e Lima.

Além da prisão, o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, determinou em portaria o afastamento do policial de suas funções públicas por pelo menos 120 dias. A medida impede que ele retorne ao trabalho mesmo que consiga liberdade provisória enquanto aguarda o julgamento.

Investigação e outros policiais envolvidos

A Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS) também instaurou um conselho de disciplina contra o subtenente e outros dois policiais que estavam de plantão no dia do crime, na última sexta-feira (10). O 3º sargento William Francisco da Silva e o soldado Ariel Lins da Silva foram afastados das ruas e cumprem funções administrativas.

Em depoimento, os dois policiais reconheceram que viram o subtenente saindo com a mulher do posto policial. A punição para os envolvidos pode chegar à expulsão dos quadros da Polícia Militar.

Segundo o relato da vítima, ela seguia de carro com as duas filhas adolescentes e uma amiga para a praia de Gaibu quando foi parada em uma blitz na PE-60. Um dos policiais a conduziu para dentro do posto policial sob o pretexto de que ela queria beber água, o que a vítima nega ter pedido.

Dentro de um dormitório, ela foi abusada sexualmente por cerca de 20 minutos.

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