Clara Nilo | Publicado em 29/05/2025, às 15h06 - Atualizado às 16h42
Após Marcilio Régio (PP) ter sido eleito prefeito de Goiana, com 54,1% dos votos válidos, o presidente da Câmara Municipal de Goiana, vereador Ramon Aranha (União), determinou a data da posse para o dia 1º de julho - 35 dias após a diplomação.
A equipe de Régio aponta incongruência na decisão já que, em outras eleições suplementares pernambucanos, como de Ipojuca e Belo Jardim, o prazo máximo para o empossamento do candidato eleito foi de 12 dias. Em Belo Jardim, por exemplo, a diplomação e a posse ocorreram na mesma data, 23 dias após o resultado das urnas.
A decisão sobre a definição da data é, de fato, responsabilidade do presidente da Câmara. Mesmo assim, aliados do político eleito reforçam que a Justiça Eleitoral, por meio da juíza Clenya Medeiros, da 25ª Zona Eleitoral, teria orientado a posse imediata de Marcílio e sua vice, Lícia Maciel (PT), já que eles estariam aptos a entrarem nos respectivos cargos.
A eleição suplementar aconteceu em maio, após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter anulado o resultado das eleições ordinárias de 2024, que elegeu Eduardo Honório (União Brasil) com 78% dos votos válidos.Sua candidatura foi indeferida pela tentativa de exercer um terceiro mandato consecutivo, o que é inconstitucional.
Quem assumiu a prefeitura foi, então, Eduardo Batista (Avante), o então presidente da Câmara Municipal de Goiana. Com o político assumindo o cargo de prefeito, o então vice-presidente da casa dos veradores, Ramon Aranha, se tornou presidente.
Quando a chapa de Régio e Maciel assumir efetivamente a Prefeitura de Goiana, Ramon Aranha voltará à função de vice, já que Batista volta a comandar a Câmara.
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