Segundo o Banco Santander, o crescimento pela procura por financiamento para uso energia solar foi de 150% no NE e 169%, em 2024
por Clara Nilo
Publicado em 29/05/2025, às 12h50 - Atualizado às 14h54
A área Financeira do Banco Santander registrou um aumento significativo na procura por financiamentode placas fotovoltaicas em 2024 na região Nordeste e, especificamente, em Pernambuco. No NE, a instituição avaliou o crescimento de 150% no volume de financiamentos. Em Pernambuco, a expansão foi de 169%.
O Nordeste reúne um total de 7,23 gigawatts (GW) de geração solar distribuída, o que representa 19,7% em relação ao total de GW distribuídos no Brasil. Além disso, a região concentra 9,17 GW de geração centralizada, mais da metade da produção do país.
De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico, a expectativa é que a capacidade de exportação de energia do Nordeste aumente 30% até 2029.
“O aumento na busca por financiamento mostra que o brasileiro está atento às vantagens da energia limpa. Nosso papel é facilitar esse acesso com agilidade e segurança”, analisou Cezar Janikian, diretor da Financeira do Santander.
A categoria do serviço de energia por meio de placas solares é considerado um dos melhores investimentos do ramo. Ela oferece um retorno financeiro relativamente rápido e ainda valoriza os imóveis que utilizam esse tipo de energia em até entre 3% e 6%, de acordo com pesquisa realizada pelo Laboratório Nacional Lawrence Berkeley.
Com as instalação dos panéis e o eventual excedente em comparação ao que é gasto na residência, é possível obter créditos que podem ser usados na conta de luz em até 5 anos. Dessa forma, inclusive, ainda há a vantagem de não ter que se submeter à variação das bandeiras tarifárias.
De acordo com a Neoenergia, mesmo com os panéis, a residência continua ligada à rede elétrica da distribuidora, o que assegura a continuidade do fornecimento de energia caso aconteça algum problema com as placas solares.