Cynara Maíra | Publicado em 25/12/2024, às 12h46
O Instituto França divulgou nesta semana um levantamento sobre o cenário político nacional. Entre os questionamentos feitos para os eleitores, a organização trouxe análises sobre a disputa eleitoral de 2026 e a avaliação do governo Lula (PT).
Sobre uma corrida presidencial, o cenário espontâneo apresenta vantagem para Lula, enquanto as opções induzidas demonstram empate técnico entre os apoios para o petista e aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)
De acordo com o levantamento, nas opções induzidas, 30,48% dos eleitores indicaram que votariam em Bolsonaro ou em algum nome apoiado por ele em 2026.
Enquanto isso, Lula ou um candidato apoiado pelo atual presidente tem o apoio de 29,68%.
A pesquisa revela ainda que 23,36% dos entrevistados preferem um candidato independente, enquanto 15,04% não pretendem votar em ninguém ou estão indecisos.
Em um cenário de intenção espontânea, Lula lideraria com 32,33% das menções, seguido por Bolsonaro, com 27,12%.
Outros nomes relevantes incluem Tarcísio de Freitas (7,4%) e Fernando Haddad (1,64%).
A pesquisa ainda aponta que 10,8% dos eleitores que votaram em Lula em 2022 se arrependeram, índice bem acima dos 3,2% que expressaram o mesmo sentimento em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Esse cenário também antecede o cenário de desaprovação do governo Lula apresentado pelo levantamento.
O governo Lula enfrenta desafios crescentes em relação à aprovação popular. Segundo o levantamento, 46,61% desaprovam a gestão, enquanto 38,28% a aprovam.
Outros 13,56% não aprovam nem desaprovam, e 1,55% não souberam ou não quiseram opinar.
A polarização política continua sendo um tema relevante. A pesquisa mostra que 65% dos entrevistados acreditam que o Brasil segue politicamente polarizado, sendo que 38,07% consideram essa situação negativa.
Em relação ao consumo de informações políticas, as redes sociais são os meios mais utilizados pelos brasileiros, com destaque para Instagram (30,01%) e WhatsApp (12,08%). A televisão ainda tem forte relevância, sendo a principal fonte para 34,3% dos eleitores.
A ampliação das redes sociais parece um ponto negativo para comunicação do Governo Lula, já que 45,5% cita que recebem notícias negativas sobre o governo Lula através do Instagram ou Whatsapp.
A pesquisa foi realizada entre os dias 17 e 20 de dezembro, com 1.107 entrevistas e margem de erro de 2,9 pontos percentuais.
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