Médicos se juntam a servidores em críticas ao IASSEPE, antigo SASSEPE, e pedem melhoras no sistema

Cynara Maíra | Publicado em 05/11/2025, às 12h13 - Atualizado às 13h02

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A crise no Instituto de Atenção à Saúde e Bem-Estar dos Servidores do Estado (IASSEPE), antigo Sassepe, ganhou um novo capítulo com a adesão do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) às críticas sobre a gestão do sistema.

Em assembleia virtual na última quinta-feira (30/10), médicos credenciados decidiram solicitar uma reunião urgente com a nova direção do instituto.

A mobilização dos médicos se soma à pressão dos servidores públicos que protestaram em frente à Alepe na terça-feira (4).

Ainda no dia 29 de outubro, após as comemorações do Dia do Servidor, os funcionários estaduais chegaram a receber a governadora Raquel Lyra (PSD) com um protesto no Centro de Convenções no dia 29 de outubro, em seu retorno da viagem internacional. 

As categorias reclamam do que chamam de "sucateamento" do sistema de saúde, enquanto o governo estadual tenta reverter um quadro de dívidas e desorganização herdado.

Sobre o tema, o Jamildo.com o IASSEPE para falar sobre o tema, quando houver um retorno, essa matéria será atualizada. 

Médicos apontam 10 anos sem reajuste

A assembleia do Simepe reuniu médicos radiologistas, oftalmologistas e endoscopistas que prestam serviços ao IASSEPE. Os profissionais criticaram a "falta de respostas objetivas" da atual gestão do instituto, afirmando que os problemas persistem desde a publicação de um edital em julho.

As principais queixas da categoria médica são:

Como deliberação, os médicos aprovaram o envio de um ofício pedindo uma reunião emergencial com a nova direção do IASSEPE. A presidência do instituto foi alterada pela governadora Raquel Lyra em julho deste ano, em uma tentativa de solucionar a crise.

Servidores cobram promessa de campanha

A pressão dos médicos se junta à do Fórum dos Servidores Estaduais, coordenado pela CUT-PE. Os servidores, principais usuários do IASSEPE, alegam que o sistema sofre com descredenciamentos de clínicas, dificuldades de agendamento e falta de medicamentos.

Segundo o Sintepe, o funcionalismo arca com cerca de 70% do financiamento do Sassepe, enquanto o governo contribui com apenas 30%, sem que a gestão consiga administrar os recursos de forma eficiente.

Embora a crise seja histórica, com uma dívida que chegava a R$ 296 milhões no início da gestão Raquel Lyra, os servidores cobram o cumprimento da promessa de campanha de 2022 para a recuperação do sistema.

Sassepe

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