Gilson Machado no PodJá: "bandido bom é bandido recuperado e temente a Deus"

Clara Nilo | Publicado em 07/07/2025, às 15h12 - Atualizado às 16h34

A entrevista foi ao ar neste sábado (5) - Jamildo.com
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No último sábado (5), em entrevista ao PodJá, podcast do Jamildo.com, o ex-ministro do Turismo, Gilson Machado, garantiu que será o candidato do Partido Liberal ao Senado Federal, em 2026, e que conta com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Sobre sua experiência ao ser preso pela Polícia Federal, ele fez declarações em primeira mão e explicou que sentiu se sentiu "em paz" em sua cela. 

O político explicou que o ocorrido gerou um transtorno em sua família, principalmente o seu pai, de 85 anos. "Na cabeça dele, foi ele [o motivo da prisão], porque fui no Consulado pedir um passaporte para ele. Quando ele soube, foi até socorrido. Essa tristeza dentro de mim ninguém tira", contou. 

Machado, porém, falou tranquilamente sobre as horas que passou dentro do Cotel. "Eu senti que Deus tava ali comigo, pense numa paz que eu tive... Pior do que tá aqui não pode tá [pensei]", disse. 

Para a surpresa de muitos apoiadores e apoiadoras do bolsonarismo, o ex-ministro fez referência à famosa frase "bandido bom é bandido morto", mas discordando da afirmativa.

"Eu vi como é a vida do preso e vi que grande parte deles está recuperada por causa de Deus, é impressionante. [...] Tem gente que diz que 'bandido bom é bandido morto', eu vou além, acho que bandido bom é bandido recuperado e temente a Deus", afirmou ele.

Sobre sua candidatura ao Senado, Machado ressaltou com veemência: "Tenho certeza que, no próximo ano, dois candidatos serão eleitos, um da esquerda e um do bolsonarismo. O do bolsonarismo está aqui, é Gilson Machado".

Quando foi indagado sobre a a possibilidade de Anderson Ferreira, ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, também se candidatar, não se opôs.

"É legítimo ele se candidatar, não tem motivo para ter briga, são duas vagas ao Senado. O presidente Bolsonaro tem um acordo com Valdemar Costa Neto, presidente do partido, [afirmando] que quem indicará os candidatos do Senado será ele mesmo. Aqui, ele já indicou que sou eu, já deixou muito claro em diversas entrevistas", explicou.

 

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