Ex-prefeitos de pernambuco e empresários são condenados por desvio de quase R$ 2 milhões

Yan Lucca | Publicado em 22/11/2024, às 16h30

Ministério Público Federal - Foto: Antonio Augusto / MPF
COMPARTILHE:

Sete pessoas, incluindo cinco ex-prefeitos, uma ex-servidora do Ministério do Turismo (MTur) e um empresário, foram condenadas pela Justiça Federal, a pedido do Ministério Público Federal por irregularidades na gestão de quase R$ 2 milhões provenientes do MTur.

A denúncia é referente a fraudes no pagamento de cachês para artistas nos projetos Festejos Natalinos (2008), promovidos pela Empetur (Empresa Pernambucana de Turismo). Na época, o então governador Eduardo Campos solicitou uma auditoria especial ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) para apurar as denúncias, o que gerou um debate na Alepe.

Na época, o então deputado Pedro Eurico chegou a pedir o afastamento da diretoria da Empetur durante a investigação, sendo rebatido pelo então líder do governo Isaltino Nascimento (PT) que defendeu a atuação de Sílvio Costa Filho, então secretário e do presidente da Empetur, José Ricardo Dias.

Segundo as investigações do MPF levadas à Justiça Federal, foram constatadas que grande parte dos eventos sequer ocorreu, com a prática de fraudes documentais para justificar pagamentos superfaturados e outras irregularidades, como:

>>> Entre no nosso canal do Instagram

Os pedidos da denúncia do MPF acatados parcialmente pela Justiça Federal, condenou:

Também foram condenados uma ex-servidora do Ministério do Turismo e um empresário dono de empresa favorecida, que intermediava contratações com valores superfaturados.

As penas aplicadas variam entre 3 e 9 anos de reclusão, além de multa imposta ao empresário. Por se tratar de uma decisão de primeira instância, os réus poderão recorrer em liberdade.

Pernambuco MPF Justiça Federal

Leia também

APM Terminals tem expectativa de dobrar cabotagem a partir de Suape


Novo terminal de contêineres prevê 'transformação brutal' em Suape


PSDB se pronuncia sobre cassação de Pollyanna Abreu e chama ação de "equivocada"