Direita de Pernambuco faz convocação para ato nacional no domingo, em Boa Viagem

Na esteira dos ataques do governo Trump contra o Brasil, a direita em Pernambuco esta convocando os aliados para participarem neste domingo (3) de uma manifestação nacional organizada por apoiadores da direita sob o slogan “Reaja, Brasil”.

Os organizadores afirmam que o foco é demonstrar apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em Pernambuco, o ato principal será realizado na capital, Recife, com concentração a partir das 11h, em frente à Padaria Boa Viagem, na avenida de mesmo nome.

A manifestação está prevista para começar oficialmente às 14h.

A mobilização está sendo chamada por diversas lideranças políticas da direita pernambucana, que vêm utilizando as redes sociais e canais de comunicação para convocar a população a participar do ato.

Entre os nomes confirmados para o evento estão os deputados estaduais Coronel Alberto Feitosa (PL), Pastor Júnior Tércio (PP), Renato Antunes (PL) e Abimael Santos (PL), além dos deputados federais como o Coronel Meira (PL), Clarissa Tércio (PP) e Pastor Eurico (PL).

Também são esperadas as presenças dos vereadores Gilson Machado Filho (PL), Thiago Medina (PL) e Alessandro Sarmento (PL).

A manifestação tem como mote principal a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro e a contestação de decisões recentes da Justiça envolvendo o ex-mandatário.

Os organizadores defendem que o movimento será "pacífico e patriótico", chamando os participantes a vestir as cores da bandeira nacional e levar cartazes com mensagens de apoio. A segurança do evento deve contar com apoio da Polícia Militar e da CTTU.

No plano nacional, a poucos dias da entrada em vigor das tarifas de 50% anunciadas por Donald Trump sobre produtos brasileiros, o governo Lula tenta acelera tentativas de negociação com os EUA. A expectativa gira em torno de um possível telefonema entre os presidentes, enquanto senadores cruzam agendas em Washington e empresários pressionam dos dois lados.

Em Brasília, o cientista político Magno Karl, diretor executivo do Livres, diz que o episódio evidencia o custo político de se apostar em relações internacionais baseadas em afinidades pessoais. "O uso eleitoral da política externa pode transformar a crise comercial em palco de disputa política", em informe ao site Jamildo.com.