Cynara Maíra | Publicado em 26/08/2025, às 09h55 - Atualizado às 10h24
A Federação União Progressista anunciou na segunda-feira (25), no Recife, a criação do Conselho Cristão dentro do grupo.
A iniciativa foi formalizada pelo presidente estadual, deputado federal Eduardo da Fonte (UP), e pelo segundo-secretário da Câmara dos Deputados, Lula da Fonte (UP).
O novo espaço, liderado pelos deputados estaduais Adalto Santos, Romero Sales Filho, Pastor Júnior Tércio e Pastor Cleiton Collins, afirma ter a missão de conduzir pautas ligadas à família e à liberdade religiosa.
Além dos membros da Alepe, também compõe a bancada evangélica do PP a deputada federal Clarissa Tércio, a ex-vereadora Michelle Collins e o vereador do Recife Alef Collins.
A federação pretende que o núcleo atue como referência para apresentação de projetos de lei, articulação de políticas públicas e incentivo a ações sociais vinculadas às igrejas e instituições cristãs.
Segundo o Censo de 2022, 25% da população pernambucana é evangélica, com tendência de maior crescimento nos próximos anos. Essa representação acaba por permitir maior presença do grupo dentro da política.
O anúncio ocorre em meio à definição sobre a divisão de forças na Federação União Progressista, formada pelo União Brasil e pelo Progressistas. Em Pernambuco, o comando ficou com o PP, que indicará o presidente e cinco representantes na direção estadual. O União Brasil terá dois titulares e duas suplências.
Segundo a convenção nacional da federação, Eduardo da Fonte, presidente estadual do PP, passa a liderar a União Progressista em Pernambuco. O vice será o presidente estadual do União Brasil, o ex-prefeito de Petrolina Miguel Coelho.
Em Pernambuco, os dois partidos somam seis deputados federais, 13 estaduais e 39 prefeitos.
Apesar da definição formal, a nova estrutura convive com impasses políticos. O Progressistas mantém proximidade com a governadora Raquel Lyra (PSD), enquanto lideranças do União Brasil têm cargos na Prefeitura do Recife.
Miguel Coelho busca viabilizar sua candidatura ao Senado em 2026 e defende um alinhamento com o PSB. No PP, o grupo Collins e de Eduardo da Fonte manifesta apoio à reeleição da governadora, mas a decisão final sobre o palanque será pactuada entre os partidos.
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