Yan Lucca | Publicado em 01/02/2025, às 07h27
O estado de Pernambuco encerrou 2024 com um estoque de 1,5 milhão de empregos formais ativos, uma variação de 4,27% em relação ao ano anterior, quando foram registrados 1,45 milhão de vínculos. Os dados são do Novo Caged e foram divulgados nesta última semana pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.
Como já é tradicional em dezembro, houve uma redução no saldo de empregos no estado, com o fechamento de 10.455 vagas, representando uma variação de -0,68%. No entanto, no acumulado do ano, Pernambuco teve um saldo positivo de 62.233 novos postos de trabalho.
Entre os cinco grandes setores da economia, o de Serviços foi o que mais gerou empregos em Pernambuco, com a criação de 35.853 novas vagas, elevando o estoque para 778.807 vínculos ativos. Dentro desse grupo, a atividade de “Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas” liderou as contratações, com um estoque de 345.138 empregos. Já o ramo de “Administração Pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais” também se destacou, com 236.118 vínculos formais.
O setor Comércio fechou o ano com um saldo positivo de 13.482 empregos, impulsionado principalmente pelo segmento de "Reparação de veículos automotores e motocicletas". O comércio varejista também registrou crescimento, acumulando 235.500 empregos formais no estado.
O levantamento do Caged também traçou um perfil dos novos trabalhadores formais no estado. Em Pernambuco, 32.059 vagas foram ocupadas por homens e 30.174 por mulheres. A faixa etária mais beneficiada foi a de 18 a 24 anos, com a criação de 50.546 novos postos de trabalho. Em relação à escolaridade, a maior parte das vagas foi preenchida por pessoas com ensino médio completo, que ocuparam 56.650 postos de trabalho com carteira assinada.
A capital pernambucana teve um papel de destaque na geração de empregos em 2024. Recife registrou um saldo positivo de 20.391 novas vagas formais, representando um terço do total de empregos criados em Pernambuco ao longo do ano. O município teve um crescimento de 3,78%, superando a média nacional, que foi de 3,72%.
Foram 225.210 admissões e 204.819 desligamentos na cidade ao longo do ano, resultando em um estoque de 560.426 vínculos ativos. O setor de Serviços foi o grande responsável pelo desempenho positivo, com 140.517 novas contratações. Em seguida, vieram Comércio (46.440 empregos), Construção (25.545), Indústria (12.527) e Agropecuária (181 vagas).
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O secretário de Desenvolvimento Econômico do Recife, Carlos Andrade Lima, destacou que os números refletem o trabalho da Prefeitura para impulsionar o crescimento econômico e atrair novos investimentos.
“O resultado reafirma a força econômica da cidade, com potencial de geração de renda e emprego formal e demonstrando a relevância do Recife como motor da economia do Nordeste. Nossa cidade apresentou um crescimento de 3,78%, sendo este resultado superior à média nacional, que foi de 3,72%. O trabalho que vem sendo feito pela Prefeitura do Recife na gestão do prefeito João Campos, na atração de novos negócios, desburocratização de processos, se vê refletido nesses números e vamos dar continuidade para fortalecer essas relações e ampliar as possibilidades de infraestruturas necessárias para que novos negócios se estabeleçam no nosso território”, pontuou.
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