Clara Nilo | Publicado em 29/07/2025, às 10h21 - Atualizado às 10h51
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/ONU) anunciou que o Brasil está, novamente, fora do Mapa da Fome, após ter atingido uma média inferior a 2,5% da população em situação de subnutrição entre 2022 e 2024.
Os dados foram divulgados durante a 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU (UNFSS+4) e integram o relatório "O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025" (SOFI 2025).
Segundo o governo federal, a melhora é resultado de políticas sociais articuladas no âmbito do Plano Brasil Sem Fome, lançado no início da atual gestão.
“Mostramos que, com o Plano Brasil Sem Fome, muito trabalho duro e políticas públicas robustas, foi possível alcançar esse objetivo em apenas dois anos. Não há soberania sem justiça alimentar. E não há justiça social sem democracia", afirmou o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias.
Segundo a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), cerca de 24 milhões de pessoas deixaram de enfrentar fome grave até o final de 2023.
Outros indicadores também acompanharam a melhora: a pobreza extrema foi reduzida a 4,4%no mesmo ano o menor nível registrado. A taxa de desemprego caiu para6,6% em 2024, a menor desde 2012, e o índice de Gini, que mede a desigualdade de renda, recuou para 0,506, o mais baixo da série histórica.
A renda do trabalho dos 10% mais pobres cresceu 10,7%, ritmo 50% superior ao verificado entre os 10% mais ricos. No total, a renda média do trabalho aumentou 7,1% em 2024.
Segundo dados do Caged, dos 1,7 milhão de empregos formais criados em 2024, 98,8% foram ocupados por pessoas inscritas no Cadastro Único. Entre elas, 1,27 milhão (75,5%) eram beneficiárias do Bolsa Família.
Com o aumento da renda, cerca de 1 milhão de famílias deixaram de receber o benefício em julho de 2025, por superarem a linha da pobreza.
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