Cynara Maíra | Publicado em 27/08/2025, às 09h10 - Atualizado às 09h30
Na terça-feira (26), durante o evento Conexões Saneamento 2026, a governadora Raquel Lyra (PSD) apresentou mais detalhes sobre o investimento de R$ 6,1 bilhões na área de recursos hídricos e saneamento, no Programa Águas de Pernambuco.
O evento promovido pela Associação Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (ABCON SINDCON) tinha o objetivo de celebrar os cinco anos do Marco Legal do Saneamento.
Segundo a gestora, o objetivo do programa seria retomar obras e implementar outras ações para acelerar a meta de democratizar o acesso à água e ao esgotamento sanitário em todas as regiões de Pernambuco.
Raquel também colocou a concessão parcial da Compesa como uma maneira de acelerar o processo de ampliação do saneamento.
“Seremos rigorosos nas metas de qualidade e quantidade e, assim, teremos uma verdadeira transformação social e econômica no nosso Estado”, declarou a governadora, sobre o processo de concessão parcial da estatal.
Presente no evento, o deputado federal Fernando Monteiro (Republicanos) defendeu as integrações entre o setor público e a iniciativa privada.
“Para nós políticos, não existe privado nem público. Existem água e saneamento que devemos levar para a vida das pessoas. É necessário um investimento maciço e, principalmente, velocidade, porque quem tem falta de água e esgoto tem pressa, e precisamos fazer da pressa a solução na vida das pessoas”, disse.
A governadora também aproveitou o momento para detalhar algumas das novidades no setor, como:
A meta federal, prevista no Marco Legal do Saneamento (Lei nº 14.026/2020) é de que todos os estados tenham 99% da população com acesso à água tratada e 90% com coleta e tratamento de esgoto até 31 de dezembro de 2033.
Segundo um levantamento do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE), em 2022, 87% dos pernambucanos tinha acesso à água tratada e 34% à coleta e tratamento de esgoto.
O IFAT Brasil indica que, para o Estado de Pernambuco atingir a meta federal, o Governo teria de investir R$ 23 bilhões entre 2024 e 2033.
A ideia defendida pela gestão é de que assegurar que o maior volume desses investimentos venha da iniciativa privada, através da concessão parcial, para que a Compesa fique responsável por ampliar a produção de água no estado.
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