João Campos lança programa para ampliar acessibilidade em moradias de baixa renda do Recife

Prefeitura do Recife lançou nesta quarta-feira (26) o programa Casa Sem Barreiras, iniciativa voltada a reformas em residências de pessoas usuárias de cadeira de rodas. O projeto prevê adaptações para ampliar acessibilidade, como adequação de banheiros, alargamento de portas e instalação de barras de apoio. Na primeira etapa, 50 imóveis serão atendidos.

O prefeito João Campos (PSB) afirmou que o programa segue a lógica de ações já realizadas no município, mas agora concentradas no interior das moradias.

“O Recife passa a contar com um programa dedicado à melhoria habitacional para garantir acessibilidade dentro das casas de pessoas usuárias de cadeira de rodas e em situação de baixa renda. É uma ação semelhante ao Parceria, mas agora atuamos diretamente no interior das residências, com a mão de obra custeada pela Prefeitura”, disse.

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Ele informou ainda que, com apoio da Ferreira Costa, os materiais começam a ser entregues de imediato. “Começamos com 50 casas, mas a expectativa é avançar para 100 beneficiadas”, completou.

As intervenções serão conduzidas pela Secretaria de Ordem Pública e Segurança, por meio da Defesa Civil, responsável pelo projeto, suprimento de materiais e execução das obras. O secretário Alexandre Rebêlo destacou o caráter social da iniciativa.

“O Casa Sem Barreiras é mais um programa da Prefeitura do Recife que melhora a qualidade de vida das pessoas em situação de vulnerabilidade”, afirmou. O secretário executivo da Defesa Civil, coronel Cássio Sinomar, acrescentou que o objetivo é garantir padrões adequados de acessibilidade e favorecer autonomia de moradores com mobilidade reduzida.

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A primeira reforma será em uma residência no Alto do Refúgio. O imóvel já havia recebido melhorias externas pelo Programa Parceria e agora terá o banheiro adaptado.

A seleção dos beneficiários seguirá critérios previstos em normas municipais e federais, priorizando famílias inscritas no CadÚnico, com idosos, maior precariedade habitacional, número de moradores mais elevado e lares chefiados por mulheres. A Prefeitura afirma que a triagem busca direcionar o programa às casas em situação mais crítica.