No segundo episódio do "PodJá - O Podcast do Jamildo", o ministro da Pesca e Aquicultura do Brasil, André de Paula, comentou a política nacional e estadual
por Yan Lucca
Publicado em 09/11/2024, às 10h38
Neste sábado (09), vai ao ar o segundo episódio do PodJá - O Podcast do Jamildo. O convidado desta semana é o ministro da Pesca e Aquicultura do Brasil, André de Paula. Entre os assuntos abordados estão a política nacional, um balanço das eleições 2024 e os cenários para 2026.
O aliado de Raquel Lyra comentou vários assuntos, entre eles, a eleição na cidade de Olinda, onde seu partido, o PSD, bancou a reeleição da candidata da gestão Mirella Almeida, eleita no segundo turno contra Vinicius Castello (PT).
No episódio, André considerou os ataques feitos contra Vinicius Castello como "molecagem" e afirmou que hoje em dia as campanhas são feitas para tentar minar as reputações das pessoas.
André também comentou as eleições nos EUA e afirmou que o presidente de um país como os Estados Unidos é um "pedagogo", logo, deve dar bons exemplos na boa política, "inspirando" os demais países a respeitarem o processo democrático e a alternância de lideranças, mesmo considerando que a eleição de Trump transmite a sensação de que "a política histriônica dos radiciais de direita tem espaço" citando o exemplo de Milei na argentina
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Defendendo uma "política civilizatória", o ministro comentou que crê que o momento vivido é cíclico e que "vamos para uma maior racionalidade".
Questionado pelo apresentador Jamildo Melo sobre as falas do prefeito João Campos (PSB), reeleito no Recife, sobre o PSD, partido de Kassab, estar sempre "ao lado do poder" sendo um "partido resultadista", André de Paula afirmou que encara as críticas como uma "justificativa de insucesso". Desta forma, ele coloca como se João Campos estivesse colocando gosto ruim, pelo PSD ter eleito mais prefeituras do que o PSB.
Com a possibilidade de Raquel Lyra migrar de partido para disputar a reeleição em 2026, saindo do PSDB para o PSD, André enalteceu a boa relação com Raquel Lyra e questionou "qual é o partido que não quer ter uma líder nacional como Raquel?", afirmando que convites já ocorreram e que "Raquel já é líder dentro do PSD" e que até uma possível filiação ao PSD de Kassab muitas negociações podem acontecer.
Sobre os cenários especulados para 2026, André afirmou que a governadora tem tudo para uma reeleição e começa a ter, com o volume de entregas feitos pelo Governo do Estado, uma boa visibilidade e aprovação.
"Venha João, venha José, venha Maria, Raquel vai ser reeleita", cravou o ministro André de Paula, que embora em palanques diferentes, reconhece a liderança e o quadro que se tornou João Campos dentro do PSB.
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