Paulista: Ramos escolhe Felipe André, vice-prefeito eleito, para coordenar transição

Eleito no sexto maior colégio eleitoral de Pernambuco, o comerciário, ex-vereador do Recife e deputado estadual pelo Partido da Mobilização Nacional (PMN), Severino Ramos, já montou a equipe responsável pela transição da gestão na Prefeitura de Paulista.

Com uma expressiva votação de quase 75%, Ramos representa a continuidade da administração atual de Yves Rieiro, que decidiu se retirar da vida pública, mas segue atuante ao lado da governadora Raquel Lyra, como se viu apoiando candidatos na região do litoral norte pernambucano.

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As eleições de 2024, além de decidirem os futuros gestores municipais, são vistas como uma antecipação das disputas de 2026, quando Raquel Lyra deve buscar a reeleição. Nesse contexto, é especulado que enfrentará o atual prefeito do Recife, João Campos (PSB).

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A governadora Raquel Lyra, ao lado de Ramos em Paulista e de Mirella em Olinda, parece apostar em uma estratégia de consolidação de aliados na Região Metropolitana do Recife, uma tentativa de restringir a influência de Campos e fortalecer sua base para o futuro embate político.

Com a eleição de Ramos e Mirella, o PSDB de Raquel Lyra conseguiu atrair um total de 32 partidos para a sua coligação, superando em um partido o PSB, liderado por João Campos. Esse fortalecimento de apoio político amplia a posição de Lyra no cenário estadual, evidenciando uma articulação que visa garantir respaldo político em áreas-chaves da região metropolitana.

No Paulista, a transição entre as gestões deve ocorrer harmoniosamente, assim como em Olinda, de acordo com informações do Blog do Jamildo.

Esses acordos reforçam a estabilidade das administrações municipais aliadas a Lyra, preparando o cenário para o próximo ciclo eleitoral e solidificando a rede de apoio da governadora na região.

Durante esse intervalo entre o fim da eleição e o começo de um novo mandato, o gestor eleito, com a ajuda de uma equipe, pode solicitar e receber informações do governo atual para garantir uma transferência de poder eficiente e preparada. A ideia é facilitar a recepção da nova gestão evitando uma ruptura abrupta entre as gestões.