Marília Arraes, Silvio Costa Filho e Miguel Coelho colam em João Campos com proximidade de 2026
Humberto Costa não foi ao evento no Morro da Conceição, mas foi representado por Carlos Veras. Candidatos ao Senado colam em João Campos de olho em 2026
por Cynara Maíra
Publicado em 08/12/2025, às 07h08 - Atualizado às 08h00
João Campos (PSB) subiu o Morro da Conceição acompanhado de Marília Arraes, Silvio Costa Filho e Miguel Coelho, todos pré-candidatos ao Senado.
Humberto Costa (PT) não compareceu, sendo representado pelo deputado Carlos Veras.
O ato reforça a disputa pela segunda vaga ao Senado na chapa de 2026; Marília lidera pesquisas e prega união do "time de Lula".
Miguel Coelho enfrenta dificuldades com a federação União Brasil/PP, que é comandada por aliados de Raquel Lyra.
Marília criticou a divisão de 2022 e afirmou que o projeto lulista passa "diretamente por João Campos".
Em meio à tradicional celebração religiosa, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), subiu o Morro da Conceição com uma comitiva que reuniu os principais nomes para as vagas do Senado na possível chapa socialista de 2026.
Estiveram lado a lado a ex-deputada Marília Arraes (Solidariedade), o ministro Silvio Costa Filho (Republicanos) e o ex-prefeito de Petrolina Miguel Coelho (União Brasil).
Apesar do senador Humberto Costa (PT) não ter participado, o presidente estadual da sigla, deputado Carlos Veras, representou o político. O nome de Humberto na chapa ao Senado de João Campos seria uma condição para o PT manter o apoio ao PSB no estado.
"Estar aqui, junto do povo... me dá a certeza de que Pernambuco pode seguir unido, com pluralidade, diálogo e esperança de futuro", declarou João Campos, em um discurso que mirou a construção da frente ampla.
Disputa acirrada pelo Senado
A presença simultânea dos três pré-candidatos evidencia a disputa interna pela segunda vaga ao Senado na chapa socialista. Marília Arraes, que lidera pesquisas de intenção de voto com cerca de 39% (Datafolha), aproveitou a ocasião para alfinetar adversários e reforçar seu alinhamento com Lula.
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"Este ano não teremos a mesma fatalidade ocorrida em 2022. E quem está com a direita radical... que procure o seu lugar", afirmou Marília, em recado indireto ao grupo de Raquel Lyra.
Também presente no evento do domingo (07), Miguel Coelho enfrenta um cenário mais complexo. Embora tenha sinalizado apoio a João Campos, a recente formalização da Federação União Progressista (União Brasil + PP) colocou o comando da sigla em Pernambuco nas mãos de Eduardo da Fonte, aliado da governadora Raquel Lyra (PSD). Além disso, o rompimento da federação com o governo Lula pode dificultar sua presença em um palanque lulista.
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O ministro Silvio Costa Filho, por sua vez, aposta na fidelidade ao projeto de João e no apoio de Lula para viabilizar seu nome, apesar de aparecer atrás nas pesquisas. Mesmo com índices pequenos, o político já conseguiu apoio de diversos prefeitos.
