O presidente marcará a data com a reintegração de obras restauradas, um ato simbólico na Praça dos Três Poderes
por Yan Lucca
Publicado em 04/01/2025, às 09h02 - Atualizado às 10h36
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará na próxima quarta-feira, 8 de janeiro, de uma série de atos em memória dos acontecimentos que marcaram o 8 de janeiro de 2023, quando episódios de violência e vandalismo ocorreram em Brasília.
A cerimônia contará com momentos simbólicos e a presença de autoridades dos três poderes, além de representantes do Ministério da Cultura (MinC), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Embaixada da Suíça e movimentos sociais.
A programação terá início às 9h30, na Sala de Audiências do Palácio do Planalto, com a reintegração de obras de arte restauradas. Serão entregues o relógio do século XVII e uma ânfora, que passaram por delicados reparos, sendo o relógio restaurado na Suíça sem custo para o governo brasileiro.
O evento também marcará o fim do processo de restauro de 21 obras no Palácio da Alvorada.
Às 10h30, no 3º andar do Palácio do Planalto, ocorrerá o descerramento da obra "As Mulatas", de Di Cavalcanti. Durante a cerimônia, cinco alunos do Projeto de Educação Patrimonial entregarão ao presidente Lula réplicas que produziram da ânfora e da obra de Di Cavalcanti, com a presença de imprensa.
O terceiro momento será uma cerimônia com a participação de autoridades no Salão Nobre do Palácio do Planalto, às 11h, com cobertura da imprensa em geral. No último ato, o presidente Lula participará do "Abraço da Democracia" na Praça dos Três Poderes, às 12h.
Após o evento no Salão Nobre, o presidente descerá a rampa do Palácio do Planalto, acompanhado por autoridades, e encontrará o público para o ato simbólico de reforço à democracia.
Memória do ataque de 8 de janeiro de 2023
Em 8 de janeiro de 2023, Brasília foi palco de um ataque, quando milhares de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram e vandalizaram os prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF). Alegando fraude eleitoral nas eleições de 2022, os invasores tentaram instigar um golpe de estado para derrubar o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. O episódio resultou em danos significativos ao patrimônio público e à destruição de obras de arte.
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