Todas as doações ao atual prefeito vieram do PSB, seu partido. Arrecadação de João Campos chega a quase R$ 10 milhões
por Jamildo Melo
Publicado em 01/10/2024, às 08h50
A arrecadação de recursos da campanha do atual prefeito João Campos (PSB) chegou próximo ao teto de gastos definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O prefeito, segundo o sistema da Justiça Eleitoral, arrecadou até agora R$ 9.405.000,00 (nove milhões quatrocentos e cinco mil reais).
O valor foi obtido em três doações, todas do PSB.
O diretório nacional do partido fez duas doações. A primeira de R$ 4.837.500,00 em 22 de agosto.
A segunda doação do diretório nacional foi de R$ 4.537.500,00 em 16 de setembro.
O diretório municipal do PSB, por sua vez, doou R$ 30.000,00 em 15 de agosto.
O teto de gastos no primeiro turno é de R$ 9.776.138,29.
Caso haja segundo turno, João poderá gastar mais R$ 3.910.455,32.
Até 17 de agosto, último dia da atualização do sistema da Justiça Eleitoral, João gastou R$ 5.008.475,05 em despesas.
Os recursos chegam no momento final da campanha, possivelmente com o objetivo de assegurar um desfecho importante para o partido, que não pode perder o Recife.
Nesta semana, as primeiras pesquisas divulgadas confirmam o favoritismo do jovem prefeito, com larga vantagem.
João Campos (PSB) segue consolidado na liderança da corrida eleitoral para a Prefeitura do Recife, de acordo com o mais recente levantamento do Instituto Quaest, divulgado nesta segunda-feira (30). A pesquisa confirma a vantagem significativa do atual prefeito, aumentando as expectativas dos socialistas de uma vitória já no primeiro turno.
Sem muitas novidades, João Campos segue na liderança com 75% dos votos (antes eram 77%) contra 11% do bolsonarista Gilson Machado e 3% (antes eram 4%) de Daniel Coelho. Dani Portela está com 3% (antes eram 2%), seguido de Técio Teles com 1%. Os demais candidatos não chegaram a 1%.
A pesquisa revela que apenas 2% dos eleitores permanecem indecisos, enquanto 5% afirmam que pretendem votar em branco, anular ou não comparecer às urnas. Comparado ao levantamento anterior, divulgado no dia 18 de setembro, os números não trouxeram grandes mudanças, mantendo o cenário estável na reta final da campanha.
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