Deputado Waldemar Borges expressa preocupação com a troca na educação com saída de Alexandre Schneider e seus impactos na educação de Pernambuco
por Jamildo Melo
Publicado em 10/01/2025, às 09h53 - Atualizado às 10h46
O presidente da Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Waldemar Borges, expressou preocupação com a saída do secretário estadual de Educação e Esportes, Alexandre Schneider, do Governo do Estado.
Alexandre Schneider ficou apenas seis meses no cargo, substituindo a ex-secretária que ocupou o posto por um curto período de um ano e meio.
"A troca repentina na gestão da Secretaria de Educação e um possível escândalo envolvendo a merenda escolar revelariam graves problemas administrativos que ameaçam um dos maiores avanços do estado nos últimos anos: a educação", disse.
“A gente fica surpreso com essa mudança tão repentina na gestão da educação. O governo já está na metade do mandato, e continua sem acertar o passo em uma das áreas mais estratégicas para o futuro de Pernambuco. Com mudanças tão radicais e intempestivas, quebra-se a oportunidade de consolidar qualquer trabalho de longo prazo. Isso coloca a educação pública em um risco enorme de retrocesso”, afirmou Waldemar Borges.
O parlamentar destacou que a educação básica em Pernambuco foi construída ao longo de anos de dedicação e planejamento pelos governos do PSB, como os de Eduardo Campos e Paulo Câmara.
"A gestão atual demonstra incapacidade para dar continuidade a essas políticas. É muito preocupante ver que, depois de tantos esforços, com políticas premiadas e reconhecidas nacionalmente, a educação pública de Pernambuco pode estar retrocedendo. Esse bate-cabeça administrativo e a absoluta falta de capacidade de gestão do governo acendem um alerta vermelho. Estamos falando de um trabalho que demandou compromisso e seriedade e que agora corre o risco de ser jogado fora”, criticou.
Na avaliação do deputado de oposição, o atual Governo de Pernambuco demonstra mais uma vez uma total falta de planejamento e organização. Se o que já vinha andando devagar está em risco de retrocesso, agora tudo para e recomeça do zero. “É uma pena que Pernambuco, depois de tantos avanços, veja essa política pública tão essencial sendo desmantelada”, concluiu Waldemar Borges.
O deputado estadual Rodrigo Farias (PSB) também criticou duramente a exoneração.
"Essa instabilidade demonstra o abandono de uma das áreas mais importantes para o desenvolvimento de Pernambuco".
"Não é aceitável que uma pasta tão estratégica quanto a Educação, que foi o pilar de transformação social que começou no governo Eduardo Campos esteja sendo tratada com tamanho descaso. O governo atual parece estar à deriva, sem planejamento, sem foco e, o mais grave, sem compromisso com o futuro dos pernambucanos", afirmou Rodrigo Farias.
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