Governo prorroga prazo para contestar descontos indevidos no INSS

Prazo para contestar descontos indevidos no INSS foi prorrogado até 14 de fevereiro de 2026; mais de R$ 2,5 bilhões já foram devolvidos

Plantão Jamildo.com

por Plantão Jamildo.com

Publicado em 11/11/2025, às 16h57

Medida foi adotada após irregularidades descobertas por investigações da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Polícia Federa (PF)
Medida foi adotada após irregularidades descobertas por investigações da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Polícia Federa (PF) - Divulgação

Governo prorrogou prazo para contestar descontos no INSS até fevereiro de 2026.

Contestação pode ser feita pelo Meu INSS, Central 135 ou agências dos Correios.

Devolução cobre cobranças entre março de 2020 e março de 2025.

Mais de 6 milhões de contestações foram feitas e R$ 2,54 bilhões já foram ressarcidos.

O Governo Federal prorrogou por três meses o prazo para que aposentados e pensionistas possam contestar descontos indevidos nos benefícios pagos pelo INSS. O novo limite passa de 14 de novembro deste ano para 14 de fevereiro de 2026. O procedimento pode ser realizado pelo aplicativo ou site Meu INSS, pela Central 135 ou em agências dos Correios em todo o país.

Segundo o Ministério da Previdência, a medida busca ampliar o acesso dos beneficiários à devolução de valores cobrados sem autorização. “Vamos devolver os valores cobrados sem consentimento, inclusive quando houver documentos que indicavam falsamente o consentimento do beneficiário”, afirmou o ministro Wolney Queiroz nas redes sociais.

A contestação pode ser feita de forma gratuita e sem necessidade de advogado. No aplicativo Meu INSS, o usuário deve acessar o serviço “Consultar Descontos de Entidades Associativas” e selecionar a opção “Não autorizei o desconto”. A entidade responsável pela cobrança tem até 15 dias úteis para responder. Caso não haja retorno no prazo, o sistema abre automaticamente a possibilidade de adesão ao acordo de ressarcimento.

 desde o início da ação. Destas, 3,7 milhões resultaram em acordos e R$ 2,54 bilhões foram devolvidos aos beneficiários.