Deputado Fernando Monteiro pretende propor a ampliação do público beneficiado, incluindo categorias como motoristas e entregadores de aplicativo
por Jamildo Melo
Publicado em 07/05/2025, às 21h08 - Atualizado às 21h23
O deputado federal Fernando Monteiro (Republicanos-PE) foi escolhido, nesta quarta-feira (7), presidente da comissão mista do Congresso Nacional responsável por analisar a Medida Provisória 1292/2025.
A proposta autoriza trabalhadores com carteira assinada a contratar crédito consignado, com desconto diretamente em folha de pagamento, ampliando o acesso a empréstimos com juros mais baixos.
A iniciativa busca facilitar o acesso a linhas de financiamento mais vantajosas para os trabalhadores da iniciativa privada, oferecendo maior segurança tanto para os tomadores quanto para as instituições financeiras.
A expectativa do governo é que a medida injete recursos na economia, estimule o consumo e contribua para o alívio das dívidas das famílias brasileiras.
Fernando Monteiro destacou a importância social e econômica da proposta e afirmou que a comissão terá um papel decisivo na construção de um texto equilibrado e que atenda aos interesses da população.
“É uma proposta que pode ter impacto direto na vida de milhões de brasileiros e precisa ser debatida com responsabilidade”, ressaltou o parlamentar, em informe ao site Jamildo.com.
Durante os trabalhos, o deputado também disse que pretende propor a ampliação do público beneficiado, incluindo categorias como motoristas e entregadores de aplicativo. A sugestão será discutida ao longo da tramitação da medida provisória no Congresso.
Com pouco mais de um mês de funcionamento, o Crédito do Trabalhador alcançou a marca de R$ 10,1 bilhões de empréstimos consignados aprovados, beneficiando 1,8 milhão de trabalhadores com carteira assinada no país.
A troca de dívida ajudou o programa a aumentar em R$ 2 bilhões o valor total de empréstimos liberados em apenas 11 dias. A migração de dívidas antigas (consignadas ou CDC) começou a ser possível em 25 de abril. No dia 16 de maio, começa a portabilidade, que permitirá ao trabalhador migrar a sua dívida antiga para outro banco que ofereça taxas de juros mais vantajosas.