Banco Mundial aprova financiamento para Pernambuco fortalecer gestão fiscal e impulsionar setor privado verde

O Banco Mundial aprovou no início da noite desta sexta-feira (16), em Washington (EUA), um novo pacote de financiamento para apoiar o Estado de Pernambuco na melhoria da gestão fiscal pública e no fortalecimento do ambiente propício para o desenvolvimento do setor privado ambientalmente responsável, que pode fomentar mais oportunidades de emprego e desenvolvimento no estado.

O acordo acontece na mesma hora em que a governadora Raquel Lyra e a Alepe estão em um impasse para aprovar outro financiamento internacional na Alepe e encontra resistência em função da cobrança de emendas parlamentares não pagas. Também a aprovação do nome indicado para Noronha está em banho maria no meio da polêmica.

Segundo explicou a instituição de fomento internacional, Pernambuco, um estado do nordeste brasileiro com cerca de 9 milhões de habitantes, enfrenta desafios significativos, incluindo altas taxas de pobreza e desemprego, bem como vulnerabilidades relacionadas ao clima, como escassez de água no interior semiárido e riscos de inundação ao longo da costa.

A operação de financiamento de US$ 275 milhões está estruturada em torno de dois pilares principais: melhorar a gestão fiscal e a qualidade do gasto público e fortalecer o ambiente propício para o desenvolvimento do setor privado verde.

"Ao apoiar a responsabilidade fiscal e fomentar um setor privado mais verde, esta operação ajudará Pernambuco a estabelecer as bases para um crescimento sustentável, criar novas oportunidades econômicas e aumentar a resiliência das comunidades vulneráveis", disse Johannes Zutt, Diretor do Banco Mundial para o Brasil, em nota ao site Jamildo.com.

"Investimentos em melhor gestão pública e soluções inteligentes para o clima são essenciais para construir um futuro onde a prosperidade seja inclusiva e sustentável."

Os destaques do projeto

• Fortalecimento da Gestão Fiscal: Implementação de medidas para melhorar o controle de despesas, simplificar a conformidade tributária e otimizar os processos de gestão de investimentos públicos com critérios de sustentabilidade.
• Promoção de um Setor Privado Verde: Modernização dos procedimentos de registro e licenciamento de empresas, incentivos para a adoção de práticas sustentáveis através da certificação Selo Verde, e facilitação do licenciamento para projetos de energia renovável.
• Avanço na Transição Climática e Redução de Emissões: Apoio à expansão da capacidade de geração de energia eólica e solar, bem como iniciativas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e melhorar as práticas de gestão de resíduos.