Pesquisa diz que 67% dos moradores de Recife sairiam da cidade, se pudessem

O Instituto Cidades Sustentáveis (ICS), em parceria com o Ipec – Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica, enviou ao site Jamildo.copm a primeira edição da pesquisa "Viver em Recife: Qualidade de Vida".

O estudo apresenta a percepção dos recifenses sobre a qualidade de vida, bem-estar, confiança nas instituições e a transparência da administração municipal, incluindo o poder legislativo.

Principais Resultados da Pesquisa

• Qualidade de Vida: 43% acreditam que a qualidade de vida melhorou no último ano, 19% dizem que piorou e 37% afirmam que ficou estável.

• Principais Problemas: Segurança é apontada como o maior problema (55%), seguida por saúde (12%) e transporte coletivo (7%).

• Desejo de Mudança: 67% dos moradores afirmam que sairiam de Recife se pudessem.
• Avaliação da Administração Municipal: 47% avaliam a administração como ótima ou boa, 34% como regular e 17% como ruim ou péssima.

• Participação Política: 60% dos moradores não têm vontade de participar da vida política da cidade, enquanto 22% têm alguma vontade e 12% muita vontade.

Detalhes da pesquisa

A pesquisa foi realizada com 300 moradores de Recife, com 16 anos ou mais, que residem na capital pernambucana há pelo menos dois anos.

As entrevistas foram conduzidas online de 2 a 27 de dezembro de 2024. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de 6 pontos percentuais para mais ou para menos.

Sobre o Instituto Cidades Sustentáveis

Fundado em 2007 em São Paulo, o Instituto Cidades Sustentáveis (ICS) é uma organização da sociedade civil dedicada ao fortalecimento das instituições públicas e da democracia, ao debate sobre mudanças climáticas e à mobilização da sociedade civil e gestores públicos para a implementação de políticas públicas estruturantes.

O ICS desenvolve conteúdos, metodologias e ferramentas de apoio à gestão pública municipal e ao desenvolvimento de projetos em rede, utilizando indicadores de desempenho nas diversas áreas de atuação da administração pública. O Instituto atua em duas frentes principais, uma em São Paulo e outra nacional.