Conclusão das obras Ponte Monteiro-Iputinga geram polêmica e Alcides Cardoso questiona João Campos

O vereador Alcides Cardoso (PL), líder da oposição na Câmara Municipal do Recife, levantou questionamentos sobre a gestão do prefeito João Campos (PSB)em relação ao novo adiamento da entrega da Ponte Monteiro-Iputinga, conforme anunciado no Diário Oficial.

Ele destacou que a finalização da obra, que teve início em 2012 sob a administração do ex-prefeito João da Costa (PT) e estava prevista para 2014 durante o mandato de Geraldo Julio (PSB), enfrenta sucessivos atrasos na atual gestão.

Cardoso criticou os recentes adiamentos, apontando que, após uma visita ao local da obra, suas indagações ao prefeito João Campos permaneceram sem respostas, exceto pela nova data de conclusão agora estendida para dezembro. O vereador destacou os 12 anos de espera, mais de R$ 110 milhões investidos e as múltiplas administrações envolvidas, ressaltando o impacto negativo na mobilidade urbana devido aos contínuos atrasos.

Qual é o impacto da Ponte Monteiro-Iputinga na mobilidade urbana?

A publicação oficial informa sobre a extensão de 180 dias no contrato com o Consórcio Vemac, responsável pelas obras viárias da ponte, com um custo inicial de R$ 45 milhões. Este é o segundo aditivo ao contrato assinado em abril de 2023, com previsão de conclusão para 18 de dezembro deste ano.

Em dezembro passado, Cardoso havia notificado um atraso de sete meses na obra, sugerindo complicações para a abertura ao tráfego no início do ano,  promessa não cumprida pelo prefeito. Ele também enfatizou que apenas 16% do sistema viário necessário para conectar a ponte às Avenidas 17 de Agosto e Maurício de Nassau havia sido completado, quando deveria estar pela metade.

O vereador reiterou seus questionamentos sobre o sistema viário e expressou preocupações adicionais sobre o projeto habitacional prometido para realocar as famílias desalojadas da Comunidade Vila Esperança. Cardoso questiona o compromisso da gestão João Campos com a entrega das novas moradias e até quando as famílias afetadas terão que aguardar.

Ponte e obras complementares

A PCR informou ao site Jamildo.com que o vereador do PL pode estar confundindo as obras complementares com a construção da ponte em si. São duas licitações distintas e a ponte em si estará concluída agora em agosto. A licitação ou aditivo em questão diz respeito às obras complementares, visando à melhoria do entorno, quando serão criadas 14 ruas. "Não é ó cruzar o rio, há necessidade de melhorias viárias, de um lado e do outro", informou a gestão.