O presidente da Fachesf, Armando Barros, defende aproximação entre as Entidades Fechadas de Previdência Complementar e a sociedade
por Jamildo Melo
Publicado em 25/07/2024, às 09h14
As Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) representam um importante e robusto setor na economia. No Brasil, administram patrimônios que ultrapassam os R$ 2,7 trilhões.
As tendências em previdência, regulação, investimentos de longo prazo e inovação no setor estão em discussão até esta sexta-feira (dia 26) no Encontro dos Profissionais de Investimentos e Previdência dos Fundos de Pensão do Norte e Nordeste (EPINNE-EPB 2024), organizado pela Fachesf, maior entidade das regiões Norte e Nordeste em patrimônio, em parceria com a CompesaPrev e BandePrev.
O presidente da Fachesf, Armando Barros, defende uma relação mais próxima das EFPCs com a sociedade, para tornar conhecidos os benefícios de um complemento na aposentadoria, do planejamento de longo prazo para um projeto importante e da segurança do setor.
“Em países com capitalismo mais desenvolvido, instituições como a Fachesf fazem parte dos planos familiares”, disse Barros, coordenador do evento.
As EFPCs são instituições reguladas por órgãos de controle, como a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), que determina políticas de governança públicas e regulação e transparência nos seus planos de investimentos, além de outros detalhamentos.
Essas políticas de controle servem, em última análise, como blindagem para a segurança do setor. “Existe todo um rigor, um monitoramento e fiscalização sobre como o dinheiro é investido. Nossas decisões são embasadas e controladas”, explica.
Como funciona? As entidades de previdência complementar captam depósitos mensais junto aos cidadãos e criam fundos programados para serem devolvidos décadas depois. Logo, existe a necessidade de que as empresas devam ser sólidas, pautadas por princípios que as levem à perenidade.
“A Previ e a Funcef, por exemplo, têm mais de cem anos. A Fachesf, com seus 50 anos de bons serviços, é uma criança no setor”, compara Armando Barros, presidente de uma entidade que administra um patrimônio de R$ 8 bilhões.
O executivo conta que, além de segurança, transparência e governança, as entidades de previdência complementar precisam saber como gerir e, principalmente, como investir o capital de forma rentável e segura, para poder pagar da forma como foi contratado e se manter no jogo.
“São investimentos feitos com profissionalismo e muita análise. São profissionais especializadas em aplicar corretamente, observando fundamentos da economia, tendências e, principalmente, minimizando perdas”, esclarece Armando Barros.
BENEFÍCIOS DAS ENTIDADES DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR NA ECONOMIA
• Aumento da poupança nacional
• Desenvolvimento do mercado de capitais
• Financiamento de infraestrutura e projetos de desenvolvimento
• Segurança financeira e redução da pobreza na aposentadoria
• Estímulo ao emprego e à competitividade
• Diversificação da carteira de investimentos
• Estabilidade macroeconômica
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