Orquestra Sinfônica do Recife celebra protagonismo feminino nesta terça e quarta-feira

Serão dois concertos especiais sob a regência da maestrina francesa Nathalie Marin e as apresentações acontecerão no Teatro Santa Isabel

Clara Nilo

por Clara Nilo

Publicado em 23/09/2025, às 13h13 - Atualizado às 13h32

Os ingressos serão disponibilizados online e na bilheteria do teatro - Marcos Pastich/Arquivo PCR
Os ingressos serão disponibilizados online e na bilheteria do teatro - Marcos Pastich/Arquivo PCR

A Orquestra Sinfônica do Recife realiza, nesta terça (23) e quarta-feira (24), dois concertos especiais sob a regência da maestrina francesa Nathalie Marin, dentro da programação da Temporada França Brasil 2025. As apresentações acontecem às 20h, no Teatro de Santa Isabel, com entrada gratuita.

O evento marca o quinto episódio de regência feminina na história da Orquestra e o primeiro em 2025. A iniciativa é promovida pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife.

A estreia de uma maestrina no conjunto aconteceu em setembro de 1950, com Joanídia Sodré, uma das pioneiras da regência na América do Sul. Após um hiato de 70 anos, o palco voltou a receber a regência feminina em 2023, com Rosemary Oliveira, seguido por Marin em setembro de 2024.

O programa contará com três peças: “La Nuit et L’Amour”, da compositora francesa Augusta Holmes; “Tarantella para Flauta e Clarinete”, de Camille Saint-Saëns; além da “Sinfonia nº 7 em Lá Maior, Op. 92”, de Beethoven. Os solistas convidados serão Jonatas Zacarias (clarinete) e Djalma Claudino (flauta).

Ingressos

Os ingressos gratuitos começam a ser distribuídos no dia de cada apresentação, a partir das 10h, pelo site. Também haverá a retirada presencial, na bilheteria do teatro, uma hora antes do início dos concertos.

Sobre Nathalie Marin

Com carreira consolidada na América Latina e Europa, Nathalie Marin é diretora artística do conjunto contemporâneo Habana XXI. Ela já esteve à frente da Orquestra Sinfônica Nacional do Equador, da Kosovo Philharmonic e da Mersin State Opera (Turquia). Também fundou e foi regente titular da Orquestra ENORIS, na França, durante quase duas décadas, acumulando apresentações em mais de 25 países.