Banco de Sangue pede doações por baixos níveis de sangue próximo do Carnaval

Com o estoque abaixo do nível recomendado, o GSH Banco de Sangue Hemato fez um alerta sobre a escassez dos tipos sanguíneos O negativo e O positivo.

A preocupação aumenta com a aproximação do Carnaval, período em que aumenta a demanda por transfusões devido a acidentes e emergências hospitalares.

As fortes chuvas que atingiram a Região Metropolitana do Recife nas últimas semanas já haviam impactado a regularidade das doações, e a tendência é que a situação se agrave com o feriado.

“Os impactos dessa baixa podem comprometer o atendimento a pacientes que dependem de transfusões. Ao mesmo tempo, essa é uma época de grande demanda, especialmente por conta de acidentes de trânsito”, explica Ana Luiza Araújo, coordenadora regional de captação do banco de sangue.

Por que a urgência por sangue O- e O+

O sangue do tipo O negativo é considerado universal e pode ser utilizado em qualquer paciente em situações de emergência, quando não há tempo para testes de compatibilidade.

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Também é o único recomendado para transfusões em recém-nascidos de até quatro meses, segundo o Ministério da Saúde. Já o O positivo, embora não seja universal, é o tipo mais comum na população e frequentemente necessário para reposição hospitalar.

Onde e como doar

O GSH Banco de Sangue Hemato funciona todos os dias, inclusive aos fins de semana, das 7h às 18h, na Rua Dom Bosco, 723, Boa Vista. Informações podem ser obtidas pelos telefones (81) 3972-4050 ou WhatsApp (81) 98107-0076.

Para doar, é necessário:

• Apresentar documento oficial com foto;
• Ter entre 16 e 69 anos (menores de idade precisam estar acompanhados de um responsável);
• Pesar pelo menos 50 kg e estar em boas condições de saúde;
• Ter dormido ao menos 6h na noite anterior;
• Não consumir bebidas alcoólicas nas 12h que antecedem a doação;
• Evitar alimentos gordurosos antes do procedimento;
• Aguardar 12 meses caso tenha feito tatuagem ou piercing (exceto boca e genitais, que exigem retirada prévia e espera de um ano);
• Não ter histórico de Doença de Chagas ou Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs);
• Respeitar um intervalo de sete dias após sintomas de gripe ou resfriado e de 48h após a vacina da gripe.

A instituição reforça que mesmo quem não sabe seu tipo sanguíneo pode doar, já que a testagem é feita no momento da coleta.