Clara Nilo | Publicado em 04/06/2025, às 13h46 - Atualizado às 16h34
O Sindicato dos Servidores da Gestão Previdenciária de Pernambuco (Sisgeppe) esteve na Alepe, na última terça-feira (4), para conversar com palamentares sobre a situação da categoria. O grupo está insatisfeito com uma suposta falta de diálogo por parte do Governo do Estado, além da defasagem do Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV) do quadro da Fundação de Aposentadorias e Pensões dos Servidores do Estado de Pernambuco (Funape).
De acordo com o Sisgeppe, existe uma crescente defasagem dos vencimentos do quadro de profissionais da área na gestão estadual, o que influenciaria o número de saída dos servidores. Segundo o sindicato, esses profissionais estariam optando por cargos de nível médio de outros órgãos considerados mais atrativos.
A maior demanda neste momento é a realização, com urgência, de um concurso público. A Funape havia feito uma solicitação à Secretaria de Administração de Pernambuco em janeiro deste ano, mas afirma que, até agora, não houve avanço.
“Existe um Projeto de Lei Complementar, que trata sobre novos cargos da Funape, da taxa de administração e reestruturação da fundação pronto na Casa civil, aguardando desde dezembro o envio para a Assembleia Legislativa de Pernambuco, mas não sabemos o motivo pelo qual até o momento não foi enviado”, afirmou o presidente do Sisgeppe, Manoel Bastos.
O grupo de servidores usa como argumento os dados do último concurso público, realizado em 2017. Na ocasião, 60% dos convocados não teriam assumido o cargo de analista jurídico-previdenciário ou analista de gestão previdenciária. Além disso, eles ressaltam que que 50% dos profissionais teriam pedido exoneração.
A Funape, hoje, conta com 98 servidores efetivos, entre analistas jurídicos, analistas em gestão previdenciárias e profissionais do quadro suplementar.
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