Plantão Jamildo.com | Publicado em 26/11/2025, às 17h18
Pesquisa realizada pelo instituto Alfa Inteligência apresentou três cenários para a disputa ao Senado em Pernambuco nas eleições de 2026. O levantamento, divulgado nesta quarta-feira (26) pela CNN Brasil, entrevistou 1.200 pessoas em 56 municípios entre 17 e 21 de novembro e tem margem de erro de 2,8 pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.
No primeiro cenário estimulado, Humberto Costa (PT) registra 27%, seguido de Miguel Coelho (União Brasil), com 26%. Os dois estão empatados tecnicamente. Anderson Ferreira (PL) aparece com 13%, e Jô Cavalcanti (PSOL) soma 11%. Fernando Dueire (MDB) tem 2%. Entre os entrevistados, 42% afirmaram que não votariam em nenhum dos nomes apresentados e 30% não souberam responder.
Na segunda projeção, Humberto Costa oscila um ponto percentual na margem de erro e atinge 26%. Eduardo da Fonte (PP) aparece com 18%, seguido por Anderson Ferreira, com 14%, e Jô Cavalcanti, também com 14%, ambos empatados na margem de erro com o líder da federação União-Progressistas em Pernambuco.
Silvio Costa Filho (Republicanos) tem 12% e empata, também na margem de erro, com o ex-prefeito de Jaboatão e com a candidata do PSOL. Nesse cenário, 42% dos entrevistados declararam intenção de não votar em nenhum dos candidatos e 25% não responderam.
O terceiro cenário coloca Humberto Costa com 28%, seguido de Miguel Coelho, com 26%. Armando Monteiro (Podemos) registra 16%, e Jô Cavalcanti, 14%. Fernando Dueire permanece com 2%. Entre os ouvidos, 40% afirmaram não votar em nenhum dos candidatos e 27% não responderam.
A escolha da pesquisa sobre os candidatos que seriam citados pode gerar entre os eleitores. A ex-deputada federal Marília Arraes (Solidariedade), não foi colocada na lista entre os possíveis candidatos ao Senado.
Isso acontece porque ainda não há candidaturas oficiais, então são os institutos que escolhem os nomes que serão adicionados nos questionários. Essa é a terceira vez que Marília não aparece em um levantamento grande.
Já lançada como pré-candidata ao Senado pelo partido, Marília tem o recall de duas eleições majoritárias. A eleições de 2020 (Prefeitura do Recife) e de 2022 (Governo de Pernambuco), tendo ido ao segundo turno em ambos os pleitos.
Atualmente, Marília está numa disputa pela vaga no Senado em um palanque com João Campos. A avaliação entre aliados é de que Marília tem um patrimônio eleitoral consolidado e que seria um erro abrir mão dele. “Arriscar uma cadeira assegurada pelo apelo popular por outra, que ainda está em disputa, é de uma insensatez injustificável”, afirmou a mesma fonte. Do outro lado, um membro do PSB afirmou sob reserva é que o Solidariedade não oferece muitas vantagens para uma eventual coligação.
Ainda assim, há duas possibilidades em análise. A primeira é de que Marília não dispute o Senado e abra espaço para outro nome no campo da esquerda, o que poderia favorecer a candidata do PSOL, a vereadora pelo Recife Jô Cavalcanti. A segunda, mais especulada, seria uma mudança de estratégia: disputar uma vaga de deputada federal, possivelmente pelo PSB, servindo como puxadora de votos para a Câmara.
Além da prima, o prefeito do Recife tem como possíveis nomes ao Senado:
Silvio Costa Filho já chegou a dizer que não irá competir diretamente com seus colegas e esses nomes já cumpriram diversas agendas juntos neste ano.
Marília afirmou no PodJá- O Podcast do Jamildo que entende que as articulações ao longo do ano definiriam que cargo concorreria em 2026. Com exceção de algumas tensões entre Miguel Coelho, o mais direita do grupo, e Humberto Costa, todos os "competidores" já elogiaram os possíveis concorrentes na chapa.
Mais tímidos na disputa pela atenção da governadora, os nomes que podem compor uma chapa para Raquel Lyra também ainda não ficaram óbvios.
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