Jamildo Melo | Publicado em 04/12/2025, às 09h11 - Atualizado às 09h37
Possivelmente de olho em um mandato federal no ano que vem, o deputado Coronel Alberto Feitosa está, em Brasília, participando de reuniões com parlamentares sobre a PEC da Anistia.
Nesta quarta, o deputado participou de um podcast que debateu o tema da Anistia, para Bolsonaro e aliados.
O programa teve a participação do irmão do presidente Bolsonaro, Renato Bolsonaro, além do deputado federal Coronel Meira.
“A anistia precisa ser votada urgentemente, deve ser uma prioridade na pauta do presidente Hugo Motta pela defesa da democracia e contra as decisões que estão rasgando a constituição brasileira”, defendeu Feitosa, em uma suposta crítica ao STF, em informe ao site Jamildo.com.
De acordo com o deputado estadual, a expectativa dele é de que a PEC da Anistia seja votada ainda esta semana.
Alberto Feitosa é filiado ao Partido Liberal (PL) e tornou-se um dos principais expoentes do bolsonarismo no estado.
Ele foi reeleito em 2022 com 146.847 votos — um dos mais expressivos no pleito — e declara publicamente que pretende disputar novamente em 2026, mantendo sua base bolsonarista.
Recentemente, às vésperas de um julgamento decisivo envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro, Feitosa espalhou outdoors em Pernambuco com a frase “Tô com Bolsonaro. E você?”, além de publicar vídeo manifestando apoio ao ex-presidente, reforçando seu compromisso ideológico.
Feitosa também se apresenta como defensor da “segurança pública, da família, dos valores tradicionais e da liberdade”, pautas comumente associadas à base eleitoral bolsonarista.
Por isso, é visto como “nome de expressão” da direita conservadora em Pernambuco — ou seja, sua atuação política e simbólica contribuem para manter viva a influência do bolsonarismo no estado.
A posição lhe rendeu apoios fiéis mas também críticas recorrentes no debate público estadual. Entre os pontos mais citados por adversários e analistas políticos está a radicalização do discurso, especialmente nas áreas de segurança pública, costumes e enfrentamento ao governo Lula, o que, para opositores, contribui para polarizar ainda mais a política local.
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