Cynara Maíra | Publicado em 20/06/2025, às 09h31 - Atualizado às 10h20
O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), iniciou uma série de agendas no Nordeste com foco em obras de infraestrutura e articulações políticas.
Na sexta-feira (20), o ministro participa do 1º Encontro de Lideranças em prol da Transnordestina e Plataforma Porto Seco, realizado na sede do Consórcio de Municípios do Agreste e Mata Sul de Pernambuco (Comagsul), em Agrestina.
O evento reunirá representantes de 23 municípios pernambucanos e discute a implantação de um centro logístico multimodal na região para ampliar o desenvolvimento.
O projeto busca integrar modais de transporte através de áreas alfandegadas que funcionem como Portos Secos, de forma a facilitar a logística de importação e exportação, com estrutura de movimentação, armazenagem e desembaraço aduaneiro próxima aos polos produtivos.
Na véspera, quinta-feira (19), o ministro inaugurou ao lado do governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), a nova pista e o sistema de sinalização do Aeroporto Regional Firmino Ayres, no município de Patos.
A obra, realizada em parceria com o Governo Federal, teve investimento de R$ 39,8 milhões e amplia a capacidade do aeroporto para receber até três aeronaves do tipo ATR-72 simultaneamente.
Além da pista, o aeroporto ganhou novo pátio de aeronaves, taxiway, faixa regularizada, cerca operacional, estacionamento de veículos e sistemas de navegação.
O novo terminal de passageiros está em construção e deve ser entregue até o fim do ano. Segundo Silvio, a obra simboliza “a nova fase de crescimento vivida pela Paraíba”.
O ministro tem intensificado a presença em agendas pelo Nordeste num momento em que se discute a formação da chapa ao Senado pelo grupo do prefeito João Campos (PSB).
Embora esteja com 3,2% das intencões de voto na última pesquisa Informa, Silvio aparece como um dos nomes cogitados ao lado de Humberto Costa, Miguel Coelho e Marília Arraes.
A pesquisa, que ouviu mais de 1.500 eleitores em Pernambuco, também apontou que 30,2% dos entrevistados disseram “não conhecer o suficiente” o ministro para opinar sobre o voto.
Com isso, uma ampliação de agendas pode facilitar seu crescimento nas intenções de voto.
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