Eleições 2024: Antônio Campos critica Tabata Amaral em defesa de Pablo Marçal

Cynara Maíra | Publicado em 14/08/2024, às 08h51

Antônio Campos criticou Tabata Amaral por ação contra Pablo Marçal, membro de seu partido - Divulgação/ Câmara dos Deputados
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O candidato do PRTB para Prefeitura de Olinda, Antônio Campos, criticou a deputada federal Tabata Amaral (PSB) por uma ação contra Pablo Marçal (PRTB). Marçal e Amaral concorrem pela Prefeitura de São Paulo, enquanto Antônio é da mesma legenda que o ex-coach. 

Além de política, Tabata também é a parceira do sobrinho de Antônio Campos, o prefeito do Recife, João Campos (PSB). 

Em nota, o candidato para Prefeitura de Olinda afirmou na terça-feira (13) que a ação de Tabata Amaral no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) foi uma "postura antidemocrática" para acabar com uma candidatura legítima na cidade. 

O tio de João Campos ainda afirma que Pablo Marçal cumpriu os prazos legais para concorrer a eleição e que um estatuto do partido não seria motivo para causar inelegibilidade. 

Antonio, que também é advogado e presidente do PRTB em Olinda, declarou que a ação de Tabata não tem amparo legal para ocorrer ao afirmar que a "norma da Lei dos Partidos Políticos sobre prazo é superável por simples resolução da direção partidária". 

Tabata Amaral pediu impugnação de Pablo Marçal

O caso ocorreu após o PSB de São Paulo apresentar no TRE-SP um pedido de impugnação da candidatura de Pablo Marçal. O diretório do Partido Socialista Brasileiro na cidade é presidido por Tabata. 

Segundo a ação apresentada ao Tribunal na segunda-feira (12), a filiação de Marçal no PRTB não segue o estatuto da legenda, já que seria necessário ter se filiado pelo menos seis meses antes de entrar como representante do partido em uma disputa. 

O Estatuto do PRTB prevê que: “Somente poderão participar das convenções partidárias, com vistas à Constituição de Diretório, em qualquer nível, os eleitores filiados com, no mínimo, 6 meses de antecedência da realização da mesma”.

Como Marçal se filiou ao partido apenas em 4 de abril, dois dias antes do limite permitido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que políticos se filiem a uma sigla, o tempo entre a entrada do ex-coach na legenda e sua participação na convenção foi de apenas quatro meses

Jamildo.com é editado pelo jornalista Jamildo Melo, especializado em política e economia, que foi titular do blogdejamildo.com.br no Jornal do Commercio.

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